AVATAR: FOGO E CINZAS
(12A) 197 minutos
JAMES CAMERON está de volta a Pandora.
Ame-o ou odeie-o, não há como negar uma coisa: ninguém faz um show de grande sucesso como o diretor veterano por trás de Titanic, O Exterminador do Futuro e Aliens.
Depois de arrebatar mais uma vez com Avatar: O Caminho da Água, o grande sucesso de Hollywood retorna com o terceiro capítulo desta franquia de ficção científica.
Maior, mais barulhento e mais dramático do que nunca, é outro ataque total aos sentidos.
A história se passa cerca de um ano após o último filme e a história continua com o ex-fuzileiro naval Jake Sully (Sam Worthington) e sua feroz esposa Na'vi, Neytiri (Zoe Saldana), ainda devastados pela morte de seu filho adolescente.
LEIA MAIS SOBRE RESENHAS DE FILMES
FILME PLANO
Ella McCay parece um filme de TV barato com cenas emocionais que parecem forçadas.
PÊRA DOCE
A divertida comédia romântica Eternidade é um relógio caloroso com atuações encantadoras.
Guerra em grande escala
Eles moram com o clã Metkayina, tentando encontrar um pouco de paz entre as dores de cabeça. Mas em Pandora os problemas nunca estão longe.
Desta vez, o perigo vem do Povo Ash, uma tribo Na'vi feroz e agressiva.
Eles são liderados pela intimidante Varang (Oona Chaplin), que rapidamente prova ser um dos vilões mais difíceis que a série já viu.
Pior ainda, ele agora se juntou ao velho inimigo Coronel Quaritch (Stephen Lang), de volta ao seu corpo alienígena azul e ainda obcecado em derrubar Jake e toda a sua família.
Juntos, eles arrastam Pandora para outra guerra em grande escala.
Rostos familiares são abundantes. Sigourney Weaver retorna como Kiri, Kate Winslet retorna para interpretar o durão guerreiro Ronal e Cliff Curtis reprisa seu papel como Tonowari, chefe do clã Metkayina e marido de Ronal.
David Thewlis interpreta Peylak, líder dos Wind Traders, enquanto Jemaine Clement retorna como o biólogo marinho Dr.
Sejamos honestos, ninguém vai ver Avatar para ver dramas tranquilos e conversas profundas.
É de ficar impressionado, e isso é verdade desde o início.
Os visuais são impressionantes, as performances de captura de movimento são precisas e as cenas de ação são enormes.
E está envolvido na soberba construção do mundo de Cameron.
Há também uma linha emocional decente, com temas de dor, raiva e vingança borbulhando sob a superfície.
Worthington e Saldana mantêm as coisas estáveis, mesmo quando tudo ao seu redor está desmoronando.
Esteja avisado, isso é longo (mais de três horas) e alguns arcos da história parecem reciclados. Mas faz exatamente o que diz na lata.
LINDA MARRIC
notícias de filmes
A DISNEY está fazendo um spin-off de A Bela e a Fera em live-action em torno do personagem Gaston.
Um TRAILER foi lançado para o filme de ficção científica OVNI de Steven Spielberg, Disclosure Day.
BARRY KEOGHAN estrela o filme Peaky Blinders, O Homem Imortal.
SUPREMO MARTINHO
(15) 150 minutos
★★★★★
ESTE filme agarra você pela garganta e nunca mais solta.
É um filme de Josh Safdie, então espere caos, e muito caos.
Timothee Chalamet é Marty Mauser, balconista de uma loja de calçados na Nova York dos anos 1950, com uma boca grande e sonhos ainda maiores.
Ele quer conquistar o mundo do tênis de mesa usando sua invenção, a bola “Marty Supreme”.
É uma ideia maluca, mas ele acredita nela.
O filme segue a jornada de Marty para alcançar o campeonato mundial em Londres, enquanto ele foge com sua namorada de infância casada, Rachel (Odessa A'zion), e depois fica obcecado pela estrela de cinema desbotada Kay Stone (Gwyneth Paltrow).
Safdie mantém todos esses pratos girando ao mesmo tempo e o ritmo nunca diminui.
Fran Drescher aparece como a mãe de Marty, enquanto Kevin O'Leary interpreta o desprezível empresário Milton Rockwell, que é casado com Kay.
Este não é um filme de esportes alegre, apenas pressão, barulho e decisões erradas.
Chalamet é o motor de tudo. É nítido, nervoso e impossível de ignorar.
Grite, sue e intimide até chegar ao topo com pura ousadia nova-iorquina.
Isso pode até resultar em sua primeira vitória no Oscar.
Lançado no Boxing Day.
LINDA MARRIC
O HOMEM DE SEIS BILHÕES DE DÓLARES
(15) 129 minutos
★★★☆☆
O documentário de EUGENE JARECKI visa a perseguição global ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, enquadrando-a como uma perseguição política com um preço enorme.
Reconta a história de quando Assange e a sua pequena equipa pareciam menos inimigos do Estado e mais um grupo de idealistas digitais.
A divulgação em 2010 das imagens do Assassinato Colateral – que mostram helicópteros Apache dos EUA a disparar contra civis iraquianos e a matar pessoas, incluindo dois jornalistas – marca o ponto de viragem e ilustra a rapidez com que a transparência pode ser tratada como uma ameaça, uma vez que envergonha as pessoas erradas.
A partir daí, o filme mostra a queda de Assange de herói perturbador a fugitivo, perseguido por administrações que discordavam publicamente em mais nada.
O documentário é mais forte quando expõe a hipocrisia política, particularmente a mudança de Donald Trump de elogiar o WikiLeaks em 2016 para ir atrás dele quando assumiu o cargo.
Mas ele também está claramente escolhendo um lado.
As alegações de agressão sexual na Suécia estão a ser analisadas com uma abordagem defensiva que dificilmente convencerá a todos.
No geral, isso parece unilateral, mas há muita coisa aqui que é informativa, embora nem sempre precisa.