dezembro 19, 2025
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O último grande debate da campanha eleitoral na Extremadura, transmitido ontem à noite pela RTVE e apenas dois dias antes da celebração das eleições autónomas, deixa o secretário-geral e candidato do PSOE da Extremadura ainda mais emocionadoMiguel Ángel Gallardo. Ele O socialista, com muitas dúvidas, viu-se rodeado pela sua situação judicial, da qual o Vox se aproveitou, e também não encontrou apoio da candidata da esquerda radical, Irene de Miguel, que recusou que “alguns terão de se afastar” depois de 21D. E tudo isto num formato de 75 minutos, moderado pelo jornalista Xavier Fortes, cujo momento mais marcante foi ausência do Presidente da Junta da Extremadura e a candidata popular Maria Guardiola.

A fraqueza de Gallardo no combate corpo a corpo tornou-se aparente novamente. Tive É difícil defender-se dos ataques do candidato do Vox.Oscar Fernández Calle, que o acusou diversas vezes de ser “mais que um suposto criminoso” por ter criado “ad hoc” o cargo de irmão do presidente do governo no conselho da província de Badajoz, situação pela qual ficará no banco dos réus diante dos acusados de decisões evasivas e tráfico de influências: “O que você vai oferecer ao povo da Extremadura se ele for levado à justiça? O fato de você estar aqui é uma farsa. Gallardo se defendeu, repetindo que tudo “é fruto de uma denúncia falsa” e garantindo que a justiça provaria a sua “inocência”.

Fernandez Calle assumiu praticamente completamente o discurso da direita na ausência de Guardiola e se defendeu em um manifesto dois contra um. Manteve-se firme, sublinhando que “é preciso esperar para ver o que acontece no dia 21” antes de falar em pactos, e insistiu numa “fraude bipartidária” ao colocar no mesmo saco o PP e o PSOE, a quem culpa por promoverem um Green Deal na Europa.

Ficou claro que se as sondagens não derem a Guardiola a maioria absoluta, então haverá dois blocos, embora As relações com a esquerda também não são tão idílicas. como foi na época de Fernandez Vara. A candidata da UNIDAS da Extremadura, Irene de Miguel, para quem as sondagens prevêem uma subida no próximo domingo, insistiu que pretende ser o modelo da esquerda na região: “Pretendo liderar um bloco progressista e está muito claro para mim que alguns terão de se afastar porque já não se trata de saber se Gallardo será nomeado juiz, mas de questões como as suas capacidades e como entrou na Assembleia”.

Sobre o possível pacto pela esquerdaao que Gallardo abriu a porta, embora pareça pouco provável que os números correspondam, segundo as sondagens, De Miguel insistiu que o panorama já não é o mesmo de quando Vara era candidato: “Às vezes a mochila que carregas contigo é incompatível com a obtenção de um acordo com as forças progressistas”.

O debate foi marcado do início ao fim pela ausência mais que perceptível de um candidato popular. Maria Guardiola, que se recusou a participar desde o início. O Partido Popular da Estremadura defendeu a sua posição garantindo que apenas participaria nos debates do canal da Estremadura, entendendo que as eleições “são de carácter regional e não nacional”.

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