Ao lado de massa vigilanteque é comemorado na tarde do dia 24 de dezembro. Missa do Pastor ou Missa da Manhãque se comemora na madrugada do dia 25. Missa de Natal, … missa da meia-noite Este é um dos feriados litúrgicos mais populares e queridos do calendário cristão.
Recebeu este nome peculiar porque é comemorado à meia-noite, com o canto do galo à noite, apesar de em muitas igrejas e para comodidade dos fiéis mais velhos, o horário ser cada vez mais definido antes da ceia familiar na véspera de Natal.
A Missa da Meia-Noite está associada a uma relíquia da manjedoura alojada na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e as suas origens são muito antigas, remontando provavelmente ao Papa Sisto III, no século XVI. V., segundo Ramon Navarro, diretor do secretariado da Comissão Episcopal de Liturgia.
Neste arquivo PDF você pode baixar os horários das missas da meia-noite de vários arciprestes da capital Sevilha.
Liturgia de Natal
Cânone da Catedral de Placencia Miguel Ángel Ventanas Isto explica muito bem a liturgia da Natividade, que na liturgia romana tem quatro formas diferentes de celebração da Eucaristia, dependendo do momento em que são celebradas. “No século IV existia apenas uma missa solene, para a qual se reunia toda a comunidade cristã, mas com o tempo a celebração tornou-se mais rica.
Porém, a partir do século VI, a festa do Natal foi enriquecida em Roma com três missas, cada uma com suas próprias formas de leituras e orações. Na Basílica de Santa Maria Maggiore, o Papa presidiu a primeira, que foi precedida de matinas que duraram toda a noite, na noite de 24 de dezembro. As relíquias da manjedoura são guardadas nesta basílica.
Seguiram-se cânticos de elogios e outra missa, que o Papa celebrou para os gregos na igreja de Santa Anastácia, à qual tinham especial devoção e cuja festa celebravam nesse dia. Com o tempo, esta missa matinal transformou-se numa verdadeira celebração de Natal.
Finalmente, o Papa celebrou outra Eucaristia solene (a mais antiga de todas) na Basílica de São Pedro. Desde o século XII, todos os três são celebrados em Santa Maria la Mayor.”
Em 1968, foi acrescentada uma quarta – vigílias. As presentes formas destacam diferentes aspectos do grande mistério realizado neste dia.
Missa a noite toda. É comemorado na tarde do dia 24 de dezembro. O Evangelho proclama a genealogia mateusiana de Jesus, que vai de Abraão a José, para indicar o cumprimento de todas as promessas que Deus fez a Israel.
Missa da meia-noite. Ou missa de véspera de Natal. O Evangelho proclama a alegre mensagem dos anjos: «Trago-vos uma boa notícia, uma grande alegria para todo o povo: hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador» (Lc 2, 10ss). Como os pastores, todos nós estamos rodeados de trevas e necessitamos desta Boa Nova. Por isso, o salmo responsorial renova a mensagem do anjo, vinda de Tu nasceste para nós, nós nascemos: “Hoje nos nasceu um Salvador; o Messias, Senhor”. Cumpriu-se plenamente o que o profeta declarou na primeira leitura: «O povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Isaías 9,1).
Missa da Madrugada. Os pastores, tendo trazido os seus presentes ao Menino Jesus, “viraram-se, dando glória e louvor a Deus pelo que tinham visto e ouvido” (Lucas 2,16ss.). A luz do Natal nos lembra que Deus pode ser visto em Jesus. Como os pastores, tendo conhecido Jesus, também nós somos chamados a glorificar a Deus com a nossa vida, dando testemunho «do que vimos e ouvimos» (cf. 1 Jo 1, 1). De facto, a liturgia pede «que a fé que Tu acendes no nosso espírito brilhe nas nossas obras» e pede que a graça não permaneça na aparência da festa, mas penetre no seu mistério.
Missa do dia. O Profeta proclama na primeira leitura: “Quão belos são os pés do mensageiro que leva a Boa Nova pelas montanhas!” (52.7), De que notícia ele está falando? A segunda leitura fornece a resposta: “Na antiguidade, Deus falou aos nossos pais pelos profetas. Agora, falou-nos pelo Filho” (Hb 1, 1). Deus não se dirige mais às pessoas através de intermediários, mas diretamente. Por isso, o salmo responsorial canta com alegria: “Os confins da terra viram a vitória do nosso Deus”. Com efeito, Deus revelou-se em Cristo, que é a face visível do Deus invisível e nos revela o amor do Pai. A leitura do prólogo de São João enfatiza tanto a personalidade divina de Jesus quanto o realismo de sua encarnação.