dezembro 21, 2025
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O Centro Independente de Sindicatos e Funcionários Públicos (CSIF) referiu que o Conselho de Segurança Nuclear descartou o risco de radiação ionizante para os trabalhadores da área laboratorial do Hospital Universitário de Toledo (HUT) após as últimas medições realizadas. 25 de novembro, mas é necessário, em sua opinião, continuar os testes para excluir ainda mais as possíveis causas de intoxicações que continuam a sofrer os trabalhadores.

Nesse sentido, conforme afirma o comunicado do sindicato, é importante ressaltar que o relatório emitido pelo Conselho de Segurança Nuclear (CSN) trata especificamente da exposição a radiações ionizantes e não contém informações sobre radiações não ionizantes (por exemplo, campos eletromagnéticos, radiofrequências ou lasers), que devem ser avaliadas por empresas especializadas.

A radiação não ionizante é uma energia de baixa frequência que pode passar pelo concreto e interagir com gases químicos, causando efeitos biológicos no nível celular. É o risco global para a saúde e segurança dos trabalhadores que precisa de ser analisado. A radiação não ionizante em hospitais inclui a radiação usada em ressonância magnética, ultrassom (ultrassom), laser (cirurgia) e luz ultravioleta (UV) (esterilização).

O CSIF observa que o risco da radiação ionizante, a mais perigosa, foi eliminado, “mas os testes devem continuar até chegarmos à fonte causadora do envenenamento”. “É uma realidade que os trabalhadores continuam a adoecer: cerca de uma centena de trabalhadores diferentes já relataram mais de 600 incidentes”, explica Victoria Gutiérrez, chefe do CSIF Sanidad Toledo.

Da mesma forma, de acordo com as atividades refletidas no relatório de auditoria da CSN, segundo o CSIF, não houve avaliação de radiação ionizante gama, que também é altamente penetrante, capaz de atravessar materiais densos como o corpo humano ou o concreto. Também é importante verificar se existem equipamentos específicos no ambiente residencial que geram esse tipo de radiação e, em caso afirmativo, devem ser feitas medições.

“Vamos continuar a exigir todas as provas necessárias. Não em vão: desde o aparecimento dos primeiros sintomas, em novembro de 2024, os trabalhadores continuam a sofrer de tonturas, fortes dores de cabeça, vómitos, irritações do trato respiratório e da pele, úlceras oculares, hemorragias nasais súbitas, distúrbios da tiróide ou alterações de parâmetros que estão, entre outras coisas, relacionados com a medula óssea ou deficiência de ferro”, conclui Gutiérrez.

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