Vince Zampella, um dos criadores de videogames mais vendidos como “Call of Duty”, morreu. Ele tinha 55 anos.
A empresa de videogames Electronic Arts disse que Zampella morreu no domingo. A empresa não revelou a causa de sua morte.
Em 2010, Zampella fundou a Respawn Entertainment, uma subsidiária da EA, e também foi CEO da desenvolvedora de videogames Infinity Ward, o estúdio por trás da franquia de sucesso “Call of Duty”.
Um porta-voz da Electronic Arts disse em comunicado na segunda-feira que a influência de Zampella na indústria de videogames era “profunda e de longo alcance”.
“Amigo, colega, líder e criador visionário, seu trabalho ajudou a moldar o entretenimento interativo moderno e inspirou milhões de jogadores e desenvolvedores em todo o mundo. Seu legado continuará a moldar a forma como os jogos são feitos e como os jogadores se conectam nas gerações futuras”, escreveu um porta-voz da empresa.
Uma das maiores conquistas de Zampella foi a criação da franquia Call of Duty, que já vendeu mais de 500 milhões de jogos em todo o mundo.
O jogo de tiro em primeira pessoa estreou em 2003 como uma simulação da Segunda Guerra Mundial e vendeu mais de 500 milhões de cópias em todo o mundo. Versões posteriores se aprofundaram na guerra moderna e há um filme live-action baseado no jogo em produção pela Paramount Pictures.
Nos últimos anos, Zampella esteve na vanguarda da criação dos videogames de ação e aventura Star Wars Jedi: Fallen Order e Star Wars Jedi: Survivor.
Geoff Keighley, jornalista de videogame e cocriador do The Game Awards, disse que ficou chocado ao saber da morte repentina de Zampella.
“Vince era uma pessoa extraordinária, um jogador de coração, mas também um executivo visionário com uma rara capacidade de reconhecer talentos e dar às pessoas liberdade e confiança para criar algo verdadeiramente grande”, escreveu Keighley nas redes sociais na segunda-feira.
“Sentirei falta dos nossos jantares e das longas conversas. E embora ele tenha criado alguns dos jogos mais influentes do nosso tempo, sempre senti que ele ainda tinha o melhor pela frente. É doloroso que nunca possamos jogá-lo”, acrescentou.