O Reino Unido sofreu uma série de golpes nas ruas principais de todo o país nos últimos anos, mas parece que não estamos sozinhos. Em 2024, foi relatado que mais de 8.000 lojas fecharam no Reino Unido, e esta tendência continuou este ano, com os encerramentos a afetarem uma série de empresas, desde bancos e supermercados a retalhistas de moda e lojas de brinquedos, resultando na perda de milhares de empregos.
Também foi um ano difícil em toda a Europa, mesmo em França, onde uma conhecida marca de mobiliário fechou definitivamente todas as suas filiais.
A Casa, conhecida pelo seu mobiliário doméstico acessível, fechou este ano as suas 143 lojas em França, provocando o despedimento de 700 funcionários.
A rede, fundada em 1975, era uma opção acessível para quem equipava a casa, mas com o aumento das compras online e uma mudança no comportamento do consumidor, a Casa faliu.
A Casa lançou um leilão dos seus ativos logísticos, que vão desde prateleiras e leitores de códigos de barras a sistemas de vigilância, com lotes avaliados entre 16 mil e 34 mil euros. A empresa também vendeu o estoque restante, desde móveis até itens de decoração.
Em 11 de junho de 2025, o Tribunal Comercial de Bobigny declarou a falência da empresa. O colapso do setor francês da cadeia surge na sequência da liquidação da Casa Internacional, sede da empresa na Bélgica.
Segundo Sortir Paris, a Casa International era responsável pela logística, TI e gestão estratégica da cadeia, e quando a Casa France foi colocada em concordata na esperança de encontrar um comprador, mas não teve sucesso, o encerramento foi a única opção.
Aos encerramentos da cadeia em França seguiram-se 13 encerramentos de lojas em Portugal. O Tribunal Judicial de Sintra ordenou o encerramento das operações portuguesas no dia 12 de setembro. A Casa tinha cerca de 500 lojas em oito países europeus e agora todas fecharam.