dezembro 28, 2025
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27/12/2025

Atualizado às 19h01.

O final de ano que já vivemos faz-nos olhar para trás e reflectir, com alguma perspectiva, sobre o percurso que jornalistas e leitores de jornais percorreram juntos nos últimos doze meses.

Em todas as notícias que descrevem 2025, O papel da ABC pode ser definido como: cobertura excepcional da morte do Papa Francisco e da eleição de Leão XIV, liderada por Javier Martínez Brocal, correspondente do Vaticano, e José Ramón Navarro-Pareja, chefe do departamento de religião; a voz única de Mikel Ayestaran, correspondente do Vocento, da frente de Gaza; o trabalho do correspondente em Washington David Alandete cobrindo a hiperatividade do governo Trump em seus primeiros meses; coordenar os trabalhos das diversas secções da redação para a celebração do cinquentenário da restauração da monarquia; Além da cobertura regular da conturbada vida política da Espanha em nível nacional e regional, com muitas frentes abertas na esfera judicial, o jornal ofereceu aos leitores diversas matérias exclusivas. E, claro, cobertura da vida cotidiana, economia, esportes e vida social. Em diversas ocasiões ao longo desses meses, os leitores elogiaram o desempenho do jornal e, em alguns casos, apontaram pontos que precisavam de esclarecimento ou que poderiam ser melhorados. Mais uma vez confirmo a excelente disponibilidade dos editores em responder, explicar e aceitar as sugestões dos leitores.

No início de dezembro, vários leitores relataram um problema com a seção Hobbies. Como explicou José Antonio Nieto Rodríguez na sua mensagem, “há vários dias que a publicação impressa repete o problema do xadrez”, o que causou “uma péssima impressão (…) e também desilusão”. Observou ainda que embora “entenda que num jornal da sua categoria este assunto seja muito marginal (…), ficaria grato se a secção fosse reposta” correctamente. Poucos dias depois, outra leitora, Ângela, observou que “ficamos fazendo palavras cruzadas sem terminar. Nunca vi nenhuma opinião ficar inacabada”.

Chema de la Guia, Diretor de Negócios e Marketing da ABC, admite que “a questão do xadrez nos deu muitas dores de cabeça. No momento em que soubemos disso, demos o alarme ao fornecedor, que, por diversas circunstâncias, não conseguiu dar uma solução imediata”. De la Guia admite que “este erro é inaceitável e tivemos que persistir até que fosse finalmente resolvido, o que aconteceu no dia 12 de dezembro”. Em relação às palavras cruzadas, ele admite “um erro específico que resultou no truncamento das duas últimas definições”. Em todo o caso, Chema de la Guia sugere que “perceber que estes erros não são internos ao jornal não é problema do leitor, mas sim nosso”, e explica que “reconhecemos a importância e o impacto deste conteúdo e estamos a rever os processos e o modelo de relacionamento com os prestadores deste serviço de informação”.

Confirmo que o jornal tem trabalhado este ano para implementar fluxos de trabalho que, embora não sejam visíveis aos leitores, têm como objetivo principal melhorar a sua experiência com os conteúdos em qualquer uma das plataformas a partir das quais os consomem. Conversar com o Diretor de Negócios e Marketing também deixa claro que isso requer uma integração adequada do conteúdo criado por terceiros para que não haja nenhuma lacuna percebida na qualidade. O leitor, como já referi repetidamente, entende o jornal como um todo, no qual o conteúdo jornalístico, as opiniões e as informações proprietárias têm um valor único e diferenciado. Não há nada num jornal que possa ser considerado marginal se estiver sob o cabeçalho ABC e for do interesse dos leitores, e é claro que eles prestam atenção a tudo o que é publicado. A sua participação é uma dádiva, assim como a sua reportagem, alertando para erros ou partilhando as suas opiniões sobre determinados assuntos, o que faz parte do valor único e distintivo que os leitores do ABC trazem ao jornal. Compreender isso e agir de acordo tornará o jornal mais forte em todos os seus aspectos.

Artigo apenas para assinantes


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