dezembro 28, 2025
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Outubro de 2012. O escritor Javier Marías atravessou a sala Ramón Gómez de la Serna do Circo de Bellas Artes de Madrid para dar uma entrevista coletiva que havia convocado algumas horas antes. Ele vestia uma jaqueta azul, em cuja lapela ele, como sempre, prendeu aquele raro e minúsculo camafeu esmaltado com um retrato de Shakespeare. O escritor recebeu o Prémio Nacional de Ficção em poucas horas: o tempo que o Ministério da Educação, Cultura e Desporto espanhol demorou a atribuir-lhe o prémio, e ele recusou. “Esta é uma questão de consistência”, leu ele em uma declaração de quatro parágrafos. Ele então deixou bem claro: não aceitará nada que venha de órgão governamental. “Chame isso de convite, prêmio, cargo ou o que quiser.”… Leia mais

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