O Chelsea conseguiu levar a derrota às vésperas da vitória, sucumbindo por 2 a 1 para o Aston Villa, em Stamford Bridge.
Os Blues foram a melhor equipa na primeira parte e merecidamente assumiram a liderança ao intervalo, mas os londrinos do oeste foram a sua própria ruína.
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O zagueiro do Chelsea, Benoit Badiashile, perdeu a bola, permitindo que Ollie Watkins atacasse e marcasse. Mais tarde, o inglês dobrou a sua contagem para completar a reviravolta.
O técnico dos Blues, Enzo Maresca, lamentou a falta de maturidade de sua equipe e criticou seus alas por não aproveitarem muito as chances um contra um que tiveram.
Pedro Neto, em particular, estava absolutamente triste naquela noite. O lateral do Chelsea lutou de forma espetacular, driblando em becos sem saída e não conseguindo fazer cruzamentos úteis.
Neto não conseguiu completar um único drible e perdeu a bola 24 vezes após 67 toques, causando pouco impacto apesar de ter jogado os 90 minutos completos.
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A certa altura, Cole Palmer caiu de joelhos, irritado com Neto por não conseguir acertar um passe promissor que deveria ter sido convertido em um chute de qualidade.
A posição de Neto no onze inicial é justificada quase exclusivamente pelo seu suposto empenho defensivo, mas mesmo esse argumento começa a ser questionado.
Venceu apenas um dos quatro duelos de chão e foi driblado duas vezes, sem oferecer segurança sem a bola, nem incisão com ela.
Maresca confiou em Neto em vez do jovem Estevão Willian pelo seu ritmo de trabalho e disciplina tática, mas chega um ponto em que o equilíbrio se transforma em teimosia.
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A recente série de exibições de Neto tem sido repleta de decisões erradas, toques pesados e uma incapacidade “frustrante” de vencer seu homem ou jogar com consistência.
O Chelsea não pode se dar ao luxo de ser um passageiro na ala, principalmente em jogos onde está na liderança da tabela e precisa eliminar jogos.
Estevão, por mais cru que seja, pelo menos oferece imprevisibilidade e intenção, qualidades que estão claramente ausentes do jogo de Neto neste momento.
Da forma como está, não há justificativa futebolística para que Neto continue titular com base apenas na reputação e na teoria defensiva.
Se o desempenho for importante, o machado deverá cair e poderá já ser tarde demais.