“Espero que o que aconteceu em 12 de outubro tenha sido um ponto final e não um ponto final.” Assim acaba de dizer o programa RNE Clarín sobre La Puebla depois de conquistar a Orelha de Ouro, a terceira de sua carreira. … O sevilhano recebeu a notícia de Portugal, acompanhado do seu agente Pedro Jorge Marques. Agradeceu o apoio e carinho de todos que votaram nele, e entre esses agradecimentos mencionou o jornalista Federico Arnaz, um dos funcionários do programa da organização comunitária, que aproveitou para perguntar a Morante se o Dia da Herança Hispânica era de fato a sua despedida.
“Esta é a minha esperança e a minha ilusão”, explicou, referindo-se ao seu desejado regresso. Ele citou uma doença com a qual convive e que o faz atualmente “lutar contra a vida, esperando que o mau tempo passe”. Sofre desta doença desde os vinte anos, mas admite que não é tão fácil curar “alguma coisa na cabeça. É uma luta interna muito forte”.
Apesar de tudo, ele pareceu inspirado e deixou a porta aberta para voltar: “Espero poder estar com todos vocês em breve, e estou gostando, e posso oferecer a melhor versão de mim mesmo”.
Ele também lembrou que havia pintado as duas anteriores Orelhas de Ouro de ouro – “como vou apresentá-las se não são da cor do ouro?” – ele disse rindo. Ele até recusou, brincando, a oportunidade de conquistar o quarto lugar e admitiu que esse prêmio sempre lhe deu um entusiasmo especial desde o seu início.
No Dia da Mentira, muitos fãs devem ter brincado sobre a volta do Gênio. Mas a sua voz, alegre e serena, não soava como uma piada. Sem dúvida, uma das melhores notícias do final do ano foi que outro nome próprio, neste caso na área da pecuária, foi o de Victorino Martin, que recebeu pela quarta vez o Ferro de Ouro (uma curiosa coincidência com a piada do professor), a quem o próprio Morante quis felicitar.