novembro 15, 2025
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Ele peso corporal Ele flutua por razões fisiológicas normais. Hidratante, ciclo menstrualdigestão ou retenção de líquidos. Concentrar o progresso do exercício apenas na informação pode levar à frustração daqueles que estão começando a se exercitar. O zoom tradicional não consegue contar toda a história dos bastidores. Não se fala aqui de músculos que ficam mais fortes sem ruído, ou de um coração que bate com mais calma. Mudanças físicas visíveis podem levar algum tempo para aparecer até que os benefícios para a saúde, como melhora do metabolismo e até mesmo do humor, apareçam.

Alguns estudos falam sobre isso. UM Análise de 2021 argumenta que a abordagem focada no peso para o tratamento e prevenção da obesidade tem sido amplamente ineficaz. Outros estudos publicado na revista Associação Americana de Diabetes descobriram que o exercício melhorou a sensibilidade à insulina, embora a escala não mostrasse muitas mudanças. José Ramon Pallas, Coordenador do Grupo de Saúde e Esporte Organização Médica Universitária (OMC)explica o EL PAÍS que, de modo geral, o mais óbvio é o progresso da prática esportiva.

“Por exemplo, se você consegue correr mais rápido ou levantar mais peso. A nível físico e metabólico, nos esforçamos para diminuir nossa frequência cardíaca em repouso. Um coração treinado deve bater menos de uma vez por minuto”, explica ele. A formação, disse ele, deve ser progressiva e contínua. Você não precisa de dietas extremas ou obsessão por escala, apenas metas de longo prazo e ao mesmo tempo hábitos que podem ser mantidos ao longo do tempo.

Este dispositivo eletrônico de medição de peso não diferencia entre massa muscular, gordura, água ou densidade óssea. Apegar-se apenas a um número pode levar a ignorar para melhor sinais muito mais valiosos sobre o que está acontecendo no corpo. “As consequências negativas de focar na perda de peso e em dietas extremas incluem perda muscular, deficiências nutricionais e aumento do risco de lesões”, acrescenta o especialista da OMC.

O que não pode ser visto a olho nu

Índice de massa corporal (IMC), que Classificação internacional de obesidade em que se baseia a Organização Mundial da Saúde remonta a 1839 e foi criado pelo estatístico belga Adolphe Quetelet. Embora possa ser uma ferramenta útil para a população em geral, não tem em conta a grande diversidade de organismos existentes e não tem em conta factores como o género ou a idade.

Mas além do IMC, existem outros indicadores mais completos e personalizados. Esses critérios, segundo Pallas, são divididos em duas grandes áreas:

  • Funcional: Maior velocidade e potência com menos esforço percebido. A capacidade de correr mais rápido ou levantar mais peso do que antes.
  • Físico e metabólico: aumento da massa muscular, diminuição da frequência cardíaca em repouso, melhora da sensibilidade à insulina, normalização do perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos) e regulação da pressão arterial.

“As alterações podem ser medidas através de testes clínicos e exames médicos. “São melhorias profundas que protegem a saúde a longo prazo, embora nem sempre apareçam no espelho”, insiste, como a densitometria óssea, um exame de raios X de baixa dose que mede a densidade óssea e a composição corporal.

Existem outros sinais sutis que não devem ser ignorados, como o seu estado emocional. Maria Cabrera Bolufer, psicóloga da saúde e do esporteconta ao EL PAÍS que quando um atleta começa a se sentir mais conectado com o que está fazendo, começa a sentir uma sensação de satisfação. “Nos sentimos motivados, confiantes no processo e queremos continuar melhorando”, afirma.

As emoções, segundo este especialista, são o prisma através do qual interpretamos o que está acontecendo. Quando nos sentimos bem, somos “mais flexíveis, apreciamos os pequenos sucessos e valorizamos o esforço”. Por outro lado, devido ao mau humor, tendemos a ver menos, exigir mais e menosprezar o que foi alcançado. “Cuidar da estabilidade emocional é fundamental para avaliar objetivamente o progresso”, acrescenta.

Corpo fala

O exercício vai além do aspecto físico, reduz medicamentos em condições como hipertensão e pode mudar a vida de quem o incorpora gradativamente. A longo prazo, o exercício melhora o humor ao liberar endorfinas, reduz o estresse e a ansiedade, combate a fadiga e melhora a qualidade do sono. “Isso é o que chamamos alguns comprimidosporque pode ajudar em casos de ansiedade e estresse. Os especialistas em medicina esportiva são treinados para prescrever exercícios”, afirma José Ramón Pallas.

E embora o treino faça parte da sua rotina, você não pode descuidar da alimentação. “Seu corpo fala, e muitas vezes o faz por meio de sinais que ignoramos. Não é falta de força de vontade, cansaço ou baixo nível de energia costumam sinalizar que você precisa de mais descanso ou nutrientes” , afirma a nutricionista. Azahara Nietoautor A culpa faz você engordar.

Alguns dos sinais mais comuns de que o corpo precisa de atenção incluem fadiga persistente (mesmo depois de dormir), perda de energia durante o exercício, alterações de humor ou dificuldade de concentração. Outros sinais óbvios incluem recuperação pós-treino lenta ou dores musculares persistentes, desejo por açúcar (especialmente doces) e sistema imunológico enfraquecido.

Quando a visão pesocêntrica é adotada, o exercício se torna uma responsabilidade. A alimentação torna-se rígida, com sentimentos de culpa e medo da comida. Até a vida social, segundo a nutricionista, é condicionada pela alimentação, e a desunião corporal ocorre quando os sinais de fome, cansaço ou prazer são ignorados. “Se um atleta treina com um objetivo claro, seu desempenho deixa de depender do resultado imediato”, acrescenta a psicóloga Maria Cabrera Bolufer.

Para Nieto, o bem-estar é medido “por como você se sente e como seu corpo funciona”, e não por números em uma escala. “Avaliar energia, força, mobilidade, parâmetros clínicos e relações com a alimentação e o corpo proporciona um quadro muito mais completo e saudável”, finaliza.