novembro 15, 2025
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A terceira pausa da temporada para as seleções nacionais, outra chave que faz barroca a história do futebol, encheu de nomes o noticiário Verde e Branco. Isco Ele se interpretou no filme Natan você já sabe como eles são gastos pela burocracia federal, Fornais recebeu os Reis de “Baltasar” De la Fuente – preto com Lamin Yamal – em forma de convocatória, Antônio aproveitando o outono sevilhano graças ao esquecimento de Ancelotti.

E Pelegrinio que merece um ponto, já que a sequência está em espera.

Mateo Gonzalez, chefe do departamento desportivo desta Câmara, sempre bem informado sobre os brancos-verdes, publicou esta semana os resultados da espirometria da direcção do Real Betis sobre o “caso Pellegrini”. A conclusão do seu relatório detalhado é que a sua continuidade é desejável, mas com certas condições. Uma margarida para colher, com a particularidade de as suas pétalas não apresentarem “sim” ou “não” alternadamente, mas sim em grupos.

Do lado de fora, é chocante que queiram reduzir os honorários do chileno. Eles são da Liga dos Campeões e isso ainda não foi conseguido, ele está deslizando por Heliópolis. Se lhe tivessem oferecido menos, o que seria razoável, há cinco anos, poderia não ter assinado, e hoje, com outra pessoa, poderia não ter completado cinco campanhas consecutivas na Europa. O dinheiro foi bem gasto. A redução do valor fixo e a adaptação da variável podem ser interpretadas como um incentivo ao técnico, que já provou ser o mais motivado de todos, mas também uma mudança no paradigma do poder no sentido oposto: da crença na redondeza do seu trabalho para, na teoria negativa, vê-lo como um terraplanista.

Outra coisa é que Pellegrini, feliz em Sevilha e Marbella, o que é uma mais-valia notável para a gestão, poderia associar a queda do seu prestígio ao aumento do investimento para atingir os objectivos pretendidos pelos patrões. E lá nos escritórios tem uma linha vermelha, muito vermelha. Viver além de suas possibilidades, mais cedo ou mais tarde, leva ao desastre.