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O PSOE enviou uma carta ao juiz de Madrid Arturo Zamarriego dizendo que Leira Diez “não tinha vínculo laboral e não há provas de que tenha exercido cargo” durante a sua formação. Os únicos pagamentos que a ex-combatente recebeu do PSOE datam de 2017, quando fez trabalho jornalístico para o partido na Cantábria, pelo qual lhe foram cobrados 15.612 euros, segundo uma carta publicada pela ABC e acedida por elDiario.es. A documentação fornecida contém também a informação já conhecida de que foi vereadora de Vega de Paz (Cantábria) entre 2011 e 2015.

Leire Diez está sob investigação em dois processos judiciais. A primeira é perante a juíza Zamarriego, que investiga suas supostas manobras contra o Ministério Público ou altos funcionários da Guarda Civil, com os quais, segundo a juíza, pretendia desperdiçar a investigação judicial. O segundo caso aberto no Tribunal Nacional investiga se ela, o ex-presidente da SEPI Vicente Fernández e o empresário Ancson Alonso usaram a sua “influência” para forçar altos funcionários ou funcionários de empresas públicas a falsificar até cinco contratos a partir de 2021 em troca de subornos.

Dos documentos fornecidos, verifica-se que Leire Diez Castro se inscreveu como membro do PSOE em 18 de abril de 2006, no grupo português (Bizkaia). Posteriormente, no dia 23 de dezembro de 2011, passou para o grupo Vega de Pas (Cantábria). Ele finalmente deixou a festa em 4 de junho de 2025, após a divulgação de diversas gravações de áudio nas quais foi ouvido conversando com empresários acusados, a quem prometeu conectar com promotores e outras pessoas.

Referência