novembro 17, 2025
1003744016206_259970072_1706x960.jpg

Depois de contar 50% dos votosNão'é preservado em todos os assuntos referendo anotado em Equador deste domingo, em que os eleitores foram questionados, entre outras coisas, sobre a possibilidade de criação de uma Assembleia Constituinte que permitisse a elaboração nova Carta Magna que substitui o atual que está sendo promovido Rafael Corrêa (2007-2017).

Relativamente a esta questão específica, 61,49% preferem atualmente rejeitar a proposta do Presidente. Daniel Noboa em comparação com 38,51% que votaram sim; uma tendência que se repete em outras questões, incluindo a questão relativa colocação de bases militares estrangeirasonde o “não” vence com 60,12% contra 39,88% do “sim”.

Noboa, o instigador do referendo, acompanha a contagem num hotel da comuna de Olón, onde tem uma residência de praia e onde votou de manhã cedo, enquanto Luisa Gonzalez, ex-candidata presidencial pelo Correismo, principal força da oposição que fez campanha pelo Não, observa a contagem na sede do partido na capital Quito.

Em relação à questão acabar com o financiamento governamental dos partidos políticoso “não” é 57,37% e o “sim” chega a 42,63%. A diferença mais estreita é registrada na questão de redução do número de membros da reuniãoonde os que rejeitaram esta proposta somaram 52,77%, e os a favor – 47,23%.

Dos 13,9 milhões de equatorianos convocados às urnas neste domingo, 80% vieram exercer o direito de voto porque No Equador, você pode votar a partir dos 16 anos, mas deve votar entre 18 e 64 anos.

O partido no poder foi o principal proponente do voto “sim”, enquanto foi o Correismo quem liderou a campanha “não” junto com o movimento indígena. Conforme explicou, a intenção de Noboa era substituir a atual Carta Magna porque acredita que ela é muito branda com os criminosos.

A celebração do referendo ocorreu no meio de uma crise de instabilidade e violência sem precedentes no Equador, como resultado da actividade de gangues criminosas, levando o Presidente a declarar um “conflito armado interno” em Janeiro de 2024 para combater as actividades do crime organizado e classificar estes grupos do crime organizado como “terroristas”.