Uma professora da Escola Secundária Uribe Costa de Plenzia que relatou ter sido assediada por vários alunos na noite de Halloween, publicou a carta há um ano, em novembro de 2024. além disso XL Semanal. A carta revela o assédio que sofre há muito tempo e descreve atos de vandalismo de menores que agem em grupo e se consideram “isentos de consequências”.
Nagore foi condenado há algumas semanas perseguição a que foi submetido durante oito anose a situação piorou no dia 31 de outubro, quando cinquenta menores se reuniram em frente à sua casa. insulte-a e jogue ovos e limões na fachada. O Ministério da Educação Basco já ativou um protocolo sobre agressão, Erzaintza abriu um caso e o Ministério Público Juvenil abriu uma investigação.
E agora voltou a ser tornada pública a carta da professora, que publicou há um ano, na qual denunciava o que se tornou “habitual”, que nas vésperas das fériasmenores cometem atos de vandalismo em grupos, como “matilhas”. Destacou ainda a mentalidade de “falta de empatia, respeito” e “vale tudo” que estes jovens apresentam, acreditando que a sua “diversão” destruindo bens e assediando vizinhos é admissível.
Nagore, que está de licença médica, apelou à comunidade para “promover valores construtivos” e aceite as consequências de suas ações. A escola abriu processos contra 23 alunos no ano passado, mas os ataques continuaram, levando a medidas mais rigorosas. A Educação confirmou a sua “máxima oposição” a quaisquer ataques aos professores e garantiu-lhes “apoio jurídico, psicológico e administrativo”.
Texto completo da carta de Nagor
Chega de vandalismo
Infelizmente, já se tornou comum que nos dias ou vésperas do feriado (na noite de 31 de outubro, 31 de dezembro ou 24 de junho), menores, agindo em grupo, como um “rebanho”, cometam atos de vandalismo. Recentemente, na cidade de Gorliz (Vizcaya), onde moro, menores de 12 e 14 anos atiravam ovos, limões e outros objetos contra vizinhos e casas, num comportamento que consideravam ser uma forma de entretenimento. É alarmante que estes menores acreditem que os seus actos de vandalismo estão isentos de consequências, como se lhes fosse permitido divertir-se através da destruição, destruindo objectos materiais, fachadas de vizinhos, ou insultando-os repetidamente em voz alta. Esta crença de que tudo é possível reflete falta de empatia, respeito e é prejudicial à sua comunidade. Não se trata de sanções ou punições, mas de incutir valores construtivos, aceitando as consequências das próprias ações e evitando que voltem a acontecer. É responsabilidade de cada indivíduo e comunidade (família, educadores, instituições…) refletir e ter consciência de quem escolhemos ser e que qualidade de vida queremos em cada momento.