novembro 19, 2025
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Se você ainda não sabia, Valentina Shevchenko é uma das maiores lutadoras de todos os tempos. No UFC 322, no último sábado, a bicampeã peso mosca do UFC consolidou ainda mais seu status.

Shevchenko conquistou a vitória por shutout em seu tão aguardado confronto com o ex-bicampeão peso palha Zhang Weili. Aos 37 anos, Shevchenko estava indiscutivelmente melhor do que nunca, apesar de ter entrado na luta como um azarão nas apostas. Seu desempenho desequilibrado não veio sem críticas, no entanto, provocando reação dos fãs por uma abordagem pesada de luta livre que alguns reclamaram de falta de entusiasmo.

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Durante seu discurso na terça-feira no “The Ariel Helwani Show”, Shevchenko deu uma resposta adequada.

“Você não pode ser bom para todos”, disse Shevchenko. “Você vê os melhores atacantes, eles não podem ser bons para todos. Você tem dois lados: quem diz sim e quem diz não.

“Você não pode ficar com raiva de alguém porque ele tem uma opinião diferente, ou porque não tem experiência suficiente, ou porque não conhece artes marciais.

“Neste momento não importa. (A resposta foi) mais sim do que não, é isso que importa.”

Shevchenko há muito tempo é a rara campeã que consegue superar o barulho, mas até ela percebeu os rumores antes do UFC 322, com muitos acreditando que era uma conclusão precipitada que Zhang sairia com um segundo título. Muitos desses mesmos votos continuaram a ser contados desde a guerra acirrada com Taila Santos em 2022, mas Shevchenko disse que sua confiança nunca vacilou. Ela conhece bem o talento que teve durante quase toda a sua vida, apesar do currículo impressionante que Zhang carregou.

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“Eu sabia o que as pessoas estavam dizendo e isso levou à briga”, disse Shevchenko. “Todo mundo estava elogiando (Zhang) e dizendo: 'Oh, eles são do mesmo tamanho. Weili é tão forte, ela é tão explosiva, tão rápida, então tudo.' Sim, com certeza vão dizer isso porque ela fez ótimas lutas contra os outros adversários, mas isso não significa que ela fará o mesmo contra mim. Porque (eu sou) não os outros oponentes. (eu sou) eu. (Eu sou) 'A bala.' Tenho habilidades, velocidade e força completamente diferentes.

“É difícil para as pessoas imaginarem como as coisas vão acontecer e ver a realidade. Mas principalmente os profissionais, que conhecem muito bem as artes marciais por dentro, certamente viram a realidade com muita clareza”.

Depois de sua grande vitória, Shevchenko está de volta ao comando com 125 libras e se perguntando quem será o próximo. Ela já esteve lá e fez isso várias vezes, com um total de nove defesas de título. Todos os oponentes foram derrotados em sua carreira, exceto um colega GOAT.

Shevchenko reconhece que existem grandes candidatas ao peso mosca, como a brasileira Natalia Silva, esperando nos bastidores, mas o retorno da antiga rival Amanda Nunes – que a venceu duas vezes em 2016-17 durante a época de Shevchenko no peso galo – é uma proposta tentadora. Shevchenko nunca considerou seriamente voltar aos 135 libras desde que caiu em 2018, mas ela ficaria feliz em receber Nunes no peso mosca – especialmente depois que Nunes provocou esse movimento potencial nas redes sociais após o UFC 322.

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Depois, há a atual campeã peso galo do UFC, Kayla Harrison, que deve enfrentar Nunes primeiro no retorno do Hall da Fama no ano que vem. Ambas as opções são atraentes para Shevchenko.

— Vamos lá, Amanda. Vamos. 125″, disse Shevchenko. 'Sim, vamos fazer isso. Talvez Kayla Harrison queira ir para 125 e fazer isso também. Dou as boas-vindas a todos.

“Por enquanto, (Nunes) gosta de conversar muito, e ela se sente segura quando você está atrás do muro e ninguém consegue te alcançar. Ela ainda está no meio da aposentadoria e ainda diz que vai voltar, mas nada está certo (está reservado) ainda.