novembro 19, 2025
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Amanhã a Junta de Castela e Leão apresentará às organizações sindicais uma proposta para tornar permanente 837 trabalhadores operação de incêndio, que terá início em 1º de janeiro do próximo ano.

Uma abordagem para a qual um investimento de 12.6 milhão euro também inclui que o trabalho deste pessoal pode ser alargado a emergências de protecção civil.

O Ministério da Presidência também fará uma proposta para alterar as relações trabalhistas dos servidores públicos e integrar os indicados a um novo cargo. Corpo de Agentes Ambientais do Grupo B, e a nomeação de um novo quadro especial criado pelo Conselho para todos os cargos da operação de bombeiros, segundo comunicado do departamento chefiado por Luis Miguel Gonzalez Gago.

O governo regional vai transmitir esta proposta aos sindicatos, à mesa de negociação laboral e à mesa setorial da função pública, com o intuito de “reforçar a estabilidade, as condições de trabalho e modernizar as operações de combate a incêndios, conforme previsto no Decreto-Lei 1/2025, aprovado pela Junta de Castela e Leão em 23 de outubro”.

Para os trabalhadores, a proposta representa um “passo decisivo na profissionalização da operação“, propondo a conversão do quadro permanente intermitente em quadro permanente da Administração Geral dependente do Ministério do Ambiente, Habitação e Planeamento Físico, com vista a produzir efeitos a partir de 1 de janeiro de 2026, informou o ministério.

Trabalho de defesa civil

No entanto, os trabalhadores que atualmente apenas prestam serviços durante determinados meses do ano começarão a exercer as suas funções no prazo de doze meses, garantindo “a disponibilidade contínua de recursos humanos especializados e melhorando tanto o trabalho preventivo como a capacidade de resposta a incêndios florestais e emergências”, segundo as mesmas fontes.

Além disso, esta disponibilidade constante permitirá que o trabalho destes especialistas “estende-se emergências de defesa civil. Esta nova natureza do dispositivo permite-nos antecipar situações de emergência e proporcionar aos cidadãos uma resposta profissional, rápida e universal em qualquer situação de risco.

No total, esta modificação afeta 837 empregos distribuídos em três categorias: 217 cargos de oficiais mecânicos florestais, 403 cargos de vigilantes de incêndio e 217 cargos de trabalhadores florestais e de segurança contra incêndio.

A conversão destes cargos em pessoal permanente envolveria um investimento adicional de mais de 12,6 milhões de euros, o que resultaria em um custo total final de US$ 22,4 milhões para todos os 837 funcionários. “Estes esforços económicos reflectem o forte empenho da Junta de Castela e Leão em fortalecer a operação”, afirmou o ministério. Para se ter uma ideia da dimensão deste investimento, que fará com que comecem a prestar serviços dentro de um ano, o aumento equivalente no número de cargos “representaria uma expansão da força de trabalho em mais de 130 por cento, totalizando cerca de 1.050 funcionários adicionais”.

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Para os servidores públicos, as alterações em suas relações trabalhistas incluem a efetiva criação de um novo Corpo de Agentes Ambientais do Grupo B da Diretoria Especial, bem como o aumento do nível de plug-in de destino para estes profissionais que passam do nível 16 ou 17 para o nível 18. Esta medida envolve um investimento superior a 1,2 milhões de euros e visa adequar a remuneração às funções e responsabilidades assumidas por estes agentes de proteção ambiental.

O procedimento de acesso a este novo Corpo será um procedimento de integração voluntária e direta dos funcionários de carreira da Escala de Agente Ambiental do Corpo de Assistentes Facultativos (Subgrupo C1) declarado extinto e devidamente qualificado.

Esta integração significará uma melhoria para os agentes que dela usufruem. remuneração anual 1951,80 euros e permitirá à administração autónoma avançar na modernização e homogeneização da estrutura da função pública. Uma proposta de Ordem que regerá esta integração voluntária também será objeto de negociações hoje, detalharam.

A proposta do RPT para funcionários públicos inclui ainda a nomeação de um novo quadro especial, aprovado pela Junta de Castela e Leão, correspondente a cargos que exerçam funções em incêndios florestais. Esta atualização salarial afetará os funcionários dos subgrupos A1 e A2: engenheiros florestais superiores e engenheiros técnicos florestais, cujos salários serão aumentados em 2.660 euros por ano, e agentes de proteção ambiental, que receberão um aumento de 1.050 euros por ano. O impacto total desta medida é de aproximadamente 2 milhões de euros e beneficiará mais de 1.100 funcionários públicos.

Segundo o Assessor Presidencial Luis Miguel González Gago, “esperamos que esta proposta, que acrescenta 15,8 milhões de euros de melhorias, tenha um impacto positivo quase 2.000 funcionários públicosconseguir o apoio dos representantes dos trabalhadores, pois isso demonstra que a Junta de Castela e Leão está empenhada em promover um modelo de funcionamento mais estável, qualificado e confiável, para que possa ser definido e implementado no próximo ano.