O presidente do Partido Popular de Castela-La Mancha, Paco Nunez, anunciou que o Grupo Parlamentar Popular nas Cortes da região já está a trabalhar na preparação de alterações parciais ao projeto de lei do orçamento geral da Comunidade Autónoma, sobre algumas alterações já se reúnem com grupos de todo o território e “com toda a sociedade civil” para conseguir o máximo de “consenso” possível. Em entrevista à Europa Press, disse que muitas das alterações que o PP apresenta ano após ano precisam de ser repetidas da mesma forma que nos anos anteriores, uma vez que cada uma destas propostas visa corrigir as “promessas quebradas” do governo Emiliano García-Page. “Nosso trabalho agora é conversar com prefeitos e deputados para fazer os ajustes necessários de acordo com as necessidades; e nos reunir com a sociedade para que os grupos sociais nos digam quais alterações serão registradas”, indicou. Segundo Nunez, os orçamentos que o governo preparou “continuam sob forte pressão financeira”, incluindo um imposto sobre a água “que se soma ao imposto sobre o lixo do governo Sánchez”; novos impostos “com DNA socialista”. Segundo ele, “Castilla-La Mancha tem o imposto sobre o rendimento mais elevado de toda a Espanha, baseado no rendimento disponível”, ao que acrescentou que “continuam a ser pagos impostos como heranças ou doações”, que o PP propõe abolir. Criticou ainda que haverá mais 600 milhões de euros no orçamento para gastar, “mas será um orçamento contínuo”, o que acredita não servirá para mudar o facto de “Castela-La Mancha ser a região com maior pobreza do país, com taxas mais elevadas do que na Bulgária”.