Oscar Isaac e Jacob Elordi estrelam a nova versão de Frankenstein do diretor vencedor do Oscar Guillermo del Toro. O filme estreou na Netflix no dia 7 de novembro, e o crítico do EL PAÍS Carlos Boyero expressou sua opinião após assistir ao filme “muito lindo”.
No seu artigo, o especialista refere que viu na televisão “um filme destinado a ser visto no cinema, dotado de imagens e sons espectaculares”. Neste sentido, deixou claro que também não está muito preocupado com isso, já que a plataforma garante uma “grande clientela”, e afirmou que “os mais ricos podem financiar de vez em quando grandes artistas, obras que podem entrar em conflito com os gostos de um público habituado a outras atividades que os divertem muito”.
O crítico insistiu que os filmes de Del Toro são muito caros, mas ele sempre consegue financiamento: “Abençoado seja este”. E elogiou o trabalho do criador de outros filmes como Labirinto do Fauno E Forma de água: “Ele finalmente conseguiu recriar o mito que o assombrava constantemente. Esta é a história do obcecado e terrível Dr. Frankenstein e da criatura que ele criou a partir de restos de cadáveres.
Boyero também falou sobre as partes que compõem a estrutura do filme, destacando a primeira, que apresenta “um paraíso visual inconfundível, alguns cenários incríveis, um tom frenético ao imaginar um navio encalhando na Antártica e uma batalha mortal entre um criador diabólico e sua vítima patética”. Ressaltando que o mexicano provoca “hipnose do espectador” desde o início.
Na avaliação da segunda parte de Frankenstein, o jornalista quis deixar claro que “tudo se move” e que há momentos em que derrama lágrimas. Explicando que é aqui que se mostra o testemunho de um monstro, “constantemente encurralado e mais sozinho do que ninguém”.
Você pode ler a crítica completa de Carlos Boyero sobre o filme no EL PAÍS neste link: Frankenstein, Guillermo del Toro na Netflix: Aquele monstro humano, encurralado e sozinho'.