novembro 20, 2025
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Yuki Tsunoda admitiu que está nervoso com seu futuro na Fórmula 1, já que o anúncio final da escalação de pilotos da Red Bull para 2026 ainda não é conhecido.


Espera-se que a Red Bull promova o destacado estreante do Racing Bulls, Isack Hadjar, para a equipe principal como o novo parceiro de Max Verstappen no próximo ano, enquanto Arvid Lindblad, de 18 anos, deve ser promovido ao Racing Bulls. Essa decisão deixaria Tsunoda ou Liam Lawson de fora.

A Red Bull inicialmente prometeu tomar sua decisão até o final de novembro, mas desde então disse que sua última decisão poderia agora ser adiada até Abu Dhabi, sugerindo que a organização pode ainda não estar totalmente convencida do que quer fazer com seu quarto assento na F1.

Essa incerteza significa que Tsunoda vai para a partida tripla de Las Vegas, Qatar e Abu Dhabi, que encerra a temporada, sem qualquer confirmação se será ou não a última no futuro próximo.

“Se eu disser que não estou nervoso, seria mentira”, disse Tsunoda no paddock de Las Vegas. “É uma situação semelhante à do ano passado ou até de dois anos atrás, então, para ser sincero, me acostumei. Isso faz parte da Fórmula 1.”

“O bom é que já tive experiência com essa situação muitas vezes. Sei o que tenho que fazer nas próximas corridas.

Yuki Tsunoda, Red Bull Racing

Foto por: Rudy Carezzevoli / Getty Images

“É claro que tenho certeza de que há um pouco de nervosismo. Há, especialmente fora das corridas. Mas, ao mesmo tempo, um dos meus pontos fortes é que, depois de colocar o capacete, esqueço tudo e posso aproveitar esta paisagem de Las Vegas.”

A melhor maneira de Tsunoda ajudar a si mesmo e à equipe é somar alguns pontos em Las Vegas, já que o forte fim de semana no Brasil viu a Mercedes assumir uma vantagem saudável sobre a Red Bull na batalha pelo segundo lugar no Campeonato de Construtores.

“Ainda há esperança. Farei o máximo que puder nisso, seja para ajudar Max ou os construtores. Estar o mais próximo possível de Max na qualificação é provavelmente a coisa mais importante. É isso que tenho que fazer”, disse ele.

“O México foi claramente uma corrida onde sabemos que teriam sido pontos com um bom pit stop. No Brasil foi absolutamente minha culpa ter batido na asa dianteira na primeira volta.

“Mas ainda assim o ritmo foi bom. O mais importante é que a equipe saiba. É melhor do que (se) o ritmo não estiver lá. Mas sei que também preciso dar um passo adiante na qualificação.”

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– A equipe Autosport.com