Um importante relatório global divulgado esta semana relacionou os alimentos ultraprocessados a danos a todos os principais órgãos humanos. Para as pessoas nos EUA, Reino Unido e Austrália, estes alimentos representam mais de metade das calorias que consomem todos os dias.
Mas nem sempre é fácil saber quais alimentos são ultraprocessados.
O termo foi cunhado em 2009 por pesquisadores da Universidade de São Paulo, como parte do sistema de classificação de alimentos Nova, que classifica os alimentos em quatro grupos:
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Grupo um: alimentos não processados ou minimamente processados, incluindo frutas e vegetais integrais, leite, aveia e arroz.
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Grupo dois: Ingredientes básicos processados usados na culinária, incluindo sal, açúcar e óleos vegetais.
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Grupo três: alimentos processados feitos com a adição de elementos dos grupos um e dois. Inclui legumes enlatados, pão e queijo.
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Grupo Quatro: Alimentos ultraprocessados, que são produtos comerciais feitos de extratos alimentares, muitas vezes com adição de produtos químicos, sabores e outros ingredientes não encontrados na comida caseira.
Embora possa haver danos à saúde decorrentes de uma dieta desequilibrada de alimentos em qualquer um dos grupos (por exemplo, aqueles que contêm muito sal), os pesquisadores dizem que o problema com o grupo quatro é que os processos usados para prepará-los e os ingredientes industriais que contêm significam que não são “alimentos reais” e são mais propensos a causar problemas de saúde.
Mas eles podem ser difíceis de detectar. Uma longa lista de ingredientes com Nomes que você não reconhece (olá, maltodextrina e lecitina de soja) são uma dádiva para alimentos ultraprocessados.
Se você não tiver certeza, o aplicativo Open Food Facts permite pesquisar produtos e visualizar sua categoria. Enquanto isso, teste seus conhecimentos sobre alimentos ultraprocessados com nosso quiz.