novembro 22, 2025
7059875-U85382075400rWN-1024x512@diario_abc.jpg

Os promotores de Madri pedem três anos de prisão para cada uma das duas vítimas supostamente espancadas por um cubano ilegalmente na Espanha. Os acontecimentos ocorreram na estação de metrô Lavapies quando um casal formado por dois homens Ela foi brutalmente agredida pelo acusado por causa de sua condição sexual. O julgamento terá início na próxima sexta-feira, 28 de novembro, na Divisão 2 do Tribunal Provincial.

Um relatório pré-sentença do Ministério Público, acessado pela ABC, informa que no dia 1º de maio de 2024, por volta das 22h25, o casal se encontrava na plataforma da referida parada quando o réu, “com absoluto desprezo e motivado por seus preconceitos quanto à orientação sexual” das vítimas, as agrediu.

Ele percebeu que os dois estavam ali amorosamente, abraçados como qualquer outro casal; “Ele se aproximou deles com o desejo de minar sua integridade física” e empurrou um deles, DEG, pelas costas. Foi repreendido pelo que acabara de fazer, mas o cubano aproximou-se do outro homem e bateu-lhe com força. Ele caiu no chão.

Quando S.L.G. tentou se levantar, chutou-o e jogou-o nos trilhos do metrô. Ele se virou para DE G e o socou novamente, acertando-o na boca, fazendo-o cair também no chão. Lá ele também o chutou e desferiu todo tipo de golpes, tanto no rosto quanto no resto do corpo. O namorado dela conseguiu sair da vala da ferrovia e tentou fazer com que o acusado parasse de bater na companheira. O cubano empurrou-o novamente e começou a correr, mas os guardas conseguiram detê-lo.

Como resultado do ataque fatal, S.L. recebeu corte e contusão na região superciliar esquerda, hematoma no olho e necessitou de tratamento médico e cirúrgico, que durou dez dias, até ser curado. Como resultado, ele ficou com uma cicatriz de 5 centímetros paralela à sobrancelha; Além disso, sofre de uma “reação de desconfiança; várias emoções desagradáveis, como decepção e medo. Tudo isso implicou “uma deterioração do seu bem-estar psicológico e uma diminuição do desempenho”.

Quanto ao DEG, durante dez dias de tratamento apresentou ferimento contuso na mucosa do lábio inferior, traumatismo cranioencefálico, hematoma no nariz com inchaço, dores no sacro e na coluna cervical. Como consequências, apresenta “sintomas comportamentais associados a um estado de choque e descrença, seguido de transbordamento emocional, medo e incerteza”.

O cubano tem antecedentes criminais e, além disso, encontra-se ilegalmente em Espanha, por isso, depois de cumpridos dois terços da pena, o Ministério Público exige que seja expulso do país e não possa regressar durante seis anos.