novembro 23, 2025
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O facto de a França ter empatado com três tentativas no primeiro tempo não foi nenhuma surpresa, mas as notícias ainda eram boas.

Estávamos vendo sinais do time que estava a um ás de vencer os Leões britânicos e irlandeses, derrotando a África do Sul.

Mas com isso também vieram frustrações.

O francês Gael Fickou corre com a bola.Crédito: PA

Repetidas vezes, a escalação do Wallaby falhou exatamente quando mais precisávamos. Uma vez foi por não jogar a bola direto, um erro grave e imperdoável. (Como faz O que acontece neste nível?)

Então, logo no intervalo, com os franceses caídos para o lixo e os Wallabies com a bola nas mãos, nosso meio-campista Tane Edmed chutou com sucesso em direção à linha. Que? PORQUE?

O apito soou e as equipes entraram nos galpões às 19h19.

Apesar de erros como esse, a partida estava à sua disposição!

Poderíamos fazer isso?

Certamente éramos capazes de fazê-lo.

Mas no segundo tempo?

Desta vez foram os pênaltis que abriram um buraco na lateral do encouraçado Wallaby. Dez deles!

Cada vez que ameaçamos a linha, cada vez que os pulmões franceses gritavam, suas pernas tremiam sob os ataques do Wallaby, cedíamos um pênalti que aliviava a pressão sobre eles e a colocava de volta sobre nós.

A França aproveitou no início do segundo tempo para marcar um try e um pênalti e abrir uma vantagem de 27 a 19, apenas para a Austrália mostrar mais uma vez do que é capaz, que armas letais realmente temos em nosso arsenal.

Depois de um grande roubo da prostituta substituta Josh Nasser, o zagueiro Max Jorgensen avançou pela linha lateral esquerda, driblou habilmente no momento em que a defesa se aproximava, para se recuperar e acertar o escanteio.

Tentar! Tentar! TENTAR! Uma chance pela sua vida, direi isso a qualquer homem.

Edmed anotou por volta de 27-26.

O australiano Dylan Pietsch (à esquerda) e o francês Oscar Jegou disputam a posse.

O australiano Dylan Pietsch (à esquerda) e o francês Oscar Jegou disputam a posse.Crédito: PA

Oh, oh, oh, justamente quando parecia que uma grande vitória histórica poderia estar em jogo, e justamente quando nossos meninos mostraram do que eram capazes, essas cartas caíram para o outro lado. Mais uma vez o alinhamento lateral falhou quando mais precisávamos, desta vez para uma queda e os pênaltis cobraram seu preço.

Duas tentativas francesas colocaram-nos em vantagem por 41-26, faltando sete minutos para o fim.

O que precisávamos?

Precisávamos, como apontou um colega, de Travis Head! Ou pelo menos precisávamos de alguém como ele, que entrasse em campo com um bigode de guiador, um pouco fanfarrão. gabar-separa ele mesmo pegar o fósforo, com tal façanha que mataria um cachorro marrom.

Não conseguimos, embora a forma eriçada, barbuda e bigoduda do zagueiro Fraser McReight tenha permanecido uma característica durante os momentos finais, como aconteceu durante todo o jogo.

Quando Josh Nasser avançou a quatro minutos do fim para fazer o placar de 41 a 33, um milagre não parecia fora de questão. Os nossos meninos mereceram, pelo esforço que fizeram.

Infelizmente, mais pênaltis ocorreram contra os Wallabies e os franceses aproveitaram para marcar novamente e vencer a partida inteira por 48-33.

Ah, o que poderia ter sido!

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Porém, zombando se for preciso, mas repito: sim, as estatísticas do ano são horríveis. Sim, ainda existem falhas constantes no jogo Wallaby, cuja persistência (eles sabem quais são essas falhas, mas não as corrigem), mas isso não muda o fato mais saliente.

2025 será lembrado como o ano em que esta geração Wallaby mostrou exatamente do que era capaz, quando acertou.

Se conseguirem corrigir as falhas – os pênaltis, os alinhamentos laterais, os passes altos e os erros desnecessários justamente quando a Terra Prometida está diante deles – e avançar rumo à Copa do Mundo de 2027, ainda poderão correr, atordoar e realmente fazer alguma coisa nessa Copa.

Observe este espaço. E acreditar!

Devolva-os para casa. Acredito sinceramente que o melhor ainda está por vir.