atriz Esther Expósito estrelas da nova campanha institucional do Ministério da Igualdade para ele Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheresque se comemora esta terça-feira, 25 de novembro. Sob o lema Caça ao tesouro, O tradutor contou uma história chocante sobre como um homem usa a filha para prejudicar a mãe dela. O vídeo, com cerca de seis minutos de duração, pretende tornar visível a violência indireta.
O papel da atriz é guiar o espectador pela história para “sensibilizar a necessidade de permanecermos unidos para enfrentar esta violência, tão terrível e complexa”, explicou a ministra da Igualdade, Ana Redondo, durante o lançamento da iniciativa.
Redondo esclareceu que o objectivo da campanha é “sensibilizar, consciencializar Quão complexa é a violência mediada? para poder oferecer alternativas e continuar avançando.” “Nossa luta deve ser incansável. Esta é uma luta pela democracia, pela igualdade de direitos e, como digo, por uma civilização maior”, assegurou.
Em que consiste a mancha?
Esther Expósito conta no vídeo que há algum tempo recebeu uma mensagem aparentemente inofensiva: um jovem pediu-lhe que gravasse um pequeno vídeo de uma “caça ao tesouro” com a qual pretendia pedir a namorada em casamento.
Segundo a campanha, Inês e Mathias, o casal por trás do caso real que inspirou o anúncio, iniciaram o relacionamento em 2015. Durante anos mantiveram uma convivência aparentemente normal, até que a situação começou a se deteriorar em 2021: seu ciúme, controle sobre o telefone, primeiros ataques e repetidos rompimentos e reconciliações marcaram o relacionamento.
A atriz dá voz a essa história, dizendo que um dia Matthias tirou a filha da escola e desapareceu com ela. durante três dias num parque de campismo sem iluminação. Ao retornar do trabalho, Inês encontrou uma série de gravações que a levaram a seguir pistas relacionadas aos momentos íntimos do casal. A cadeia de mensagens levou a comprimido: Ao ligá-lo, Inês encontrou um vídeo que Esther Expósito havia gravado, acreditando ser uma surpresa romântica, quando na verdade fazia parte de um plano maquiavélico elaborado por Matias.
Espero que você queira passar o resto da sua vida com ele. Caso contrário, Matthias ficará muito triste e você nunca mais verá seu tesouro.”
“Oi, Inez. Meu nome é Esther. Sei que você ficará um pouco surpresa. Mas não se preocupe. Matthias tem um tesouro especial escondido para você. Amar é plantar um limoeiro juntos.
Principais objetivos da campanha
A Delegada do Governo contra a Violência de Gênero, Carmen Martinez Persa, explicou que A campanha centra-se em cinco áreas principais. A primeira foi identificar esta violência como uma violação dos direitos humanos tanto das mulheres como das crianças, e advertiu que as suas consequências são “profundas e duradouras”. “Há meninos e meninas que nunca superarão os traumas acumulados”, enfatizou.
Em segundo lugar, referiu que a iniciativa visa sensibilizar para o impacto devastador deste tipo de violência na vida quotidiana. A igualdade destacou como invade o espaço íntimo e transforma o lar num lugar marcado pelo medo, pela incerteza e pela tensão constante.
O terceiro objetivo foi declarado como ensinar a sociedade a reconhecer os sinais de alerta, especialmente no ambiente imediato. Martínez Persa afirmou que família e amigos devem aprender a reconhecer as mudanças. “O meio ambiente pode salvar vidas”, enfatizou.
Lembrou ainda que a violência indireta costuma se intensificar quando a mulher tenta se distanciar do agressor. Assim, ele observou que o agressor continua a prejudicá-los através de seus filhosaproveitando-se de custódia, visitação ou qualquer contato autorizado.
O quarto foco da campanha é construir confiança nos recursos institucionais, e Martínez Persa enfatizou que existem serviços especializados prontos para orientar e proteger tanto as mulheres como os seus filhos. ” violência mediada Não pode haver justificativa ou silêncio cúmplice. Nenhum abusador é um bom pai”, disse ele, acrescentando que o abuso indireto pode ser “prevenido, detectado e interrompido”.
Três menores foram mortos este ano em consequência de violência indirecta, segundo o Ministério da Igualdade, num total de 65 desde que os dados começaram a ser recolhidos em 2013.