Secretário Geral da Ciência e Presidente do Conselho de Curadores Centro Nacional de Pesquisa do Câncer (CNIO)), que reporta diretamente à Ministra da Ciência, Inovação e Universidades, Diana Morant, decidiu encobrir irregularidades internas ocorridas na fundação, e que … poderia representar uma onda de crimes para os membros do conselho que se reunirão novamente hoje, terça-feira.
Duas mensagens dos trabalhadores para Eva Ortega-Painode 18 e 26 de agosto, a que teve acesso o ABC, voltou a colocar no centro do debate a gestão de reclamações sobre alegadas irregularidades de recrutamento no CNIO. Esta segunda-feira o jornal já tinha noticiado que o secretário de Estado, número dois de Morant, também tinha ignorado as suas denúncias sobre alegadas compras fraudulentas efetuadas no centro.
Na primeira das duas cartas dirigidas a Secretário Geral da CiênciaOs trabalhadores apresentavam um cenário de tensão, acreditando que os processos disciplinares instaurados contra dois dos diretores do centro em meados de agosto constituíam uma retaliação ilegal.
Nos documentos, os signatários enfatizam que as ações movidas contra os executivos acima mencionados não são simples procedimentos administrativos, mas uma resposta direta a reclamações formais sobre possíveis violações graves no processo de contratação no CNIO. As reclamações são consideradas Lei 2/2023 sobre a proteção de denunciantes, que garante a confidencialidade e proíbe expressamente qualquer tipo de retaliação contra quem denuncia violações da lei no local de trabalho ou ambiente institucional.
Os denunciantes afirmam ter documentado mais de vinte alertas precoces de irregularidades encontrados no CNIO. Todas as informações foram coletadas por muitas semanas por vários trabalhadores Já está nas mãos do Ministério Público Anticorrupção, que o analisa detalhadamente e aguarda decisão sobre um novo caso.
Segundo a carta, alertas sobre discrepâncias nos registros contábeis de compras e serviços realizados com os recebidos foram levados ao conhecimento do Ministério da Ciência em março do ano passado e posteriormente levados à justiça em junho com arquivo oficialmente registrado. Na sua opinião, a subsequente abertura de processos disciplinares “não seria uma mera coincidência, mas sim uma resposta direta e ilegal” às suas ações como denunciantes, o que constituiria uma violação das regras de proteção existentes.
Responsabilidade
Um dos pontos centrais do artigo é a responsabilidade Conselho Curador do CNIO. Embora reconheçam que o órgão não é responsável pela gestão direta de casos disciplinares, o pessoal sublinha que tem a obrigação legal de garantir que atividades ilegais, incluindo retaliação contra denunciantes, não ocorram no fundo. A carta ainda detalha as possíveis consequências jurídicas caso a situação leve a um julgamento contencioso.
Para o CNIO, explicam, as consequências poderão incluir a reversão de despedimentos ou sanções, reintegração de vítimas, reembolso de salários perdidos e multas, que estimam poder ascender a valores próximos de um milhão de euros. Adicionado a isso responsabilidade individual que os membros do conselho podem enfrentar se houver falta de supervisão ou resposta a possíveis más condutas, o que pode resultar em penalidades financeiras ou pedidos de indenização.
Em uma das cartas perguntam diretamente à diretoria do fundo: que se reunirá novamente nesta terça-feira em um momento turbulento para o CNIO.Intervir para impedir possíveis consequências jurídicas e proteger a reputação institucional do centro, especialmente num momento chave marcado por uma mudança na liderança da organização após a demissão de anteriores responsáveis pelas referidas violações, que já foram responsabilizados.