novembro 26, 2025
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Chaves

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Criado com IA

O Ministério dos Direitos Sociais, Consumo e Agenda 2030 está trabalhando para eliminar os alimentos ultraprocessados ​​dos cardápios infantis dos hospitais.

O objetivo é garantir um cardápio saudável a todas as crianças e adolescentes internados em centros hospitalares, excluindo alimentos ultraprocessados.

A medida será também alargada aos refeitórios e cantinas públicas dos hospitais, num esforço para garantir consistência nas políticas de saúde.

A iniciativa faz parte do próximo decreto real, que regulamentará a alimentação em hospitais e edifícios residenciais, e está alinhada com as recomendações de saúde pública da OMS.

O ministro dos Direitos Sociais, Consumo e Agenda 2030, Pablo Bustinduy, anunciou nesta quarta-feira que seu departamento está trabalhando para eliminar os alimentos ultraprocessados ​​do cardápio das crianças hospitalizadas.

“Vamos garantir um cardápio saudável e sem alimentos ultraprocessados ​​para todas as crianças e adolescentes internados em centros hospitalares”, enfatizou o ministro ao participar de um seminário nacional no âmbito do Plano de Combate à Obesidade da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconteceu no Ministério da Saúde.

Além disso, acrescentou que o objectivo é também garantir menus saudáveis, sem alimentos ultraprocessados, nas cafetarias e cantinas públicas dos hospitais. “Este é o próximo passo, tendo sempre em conta a coerência política e o entendimento de que cada intervenção por si só não será suficiente para resolver um problema desta dimensão”, acrescentou.

Bustinduy disse que a medida faz parte de um decreto real que garante alimentação saudável em hospitais e lares de idosos, que, segundo ele, será anunciado publicamente nas próximas semanas.

“A questão dos alimentos ultraprocessados ​​tornou-se premente desde a publicação de um editorial no The Lancet e na sequência de um relatório da Organização Mundial de Saúde que identificou o aumento exponencial da presença de alimentos ultraprocessados ​​na dieta como uma ameaça à saúde pública global”, afirmou.

Segundo Bustinduy, a “inconsistência” dos hospitais que oferecem alimentos ultraprocessados ​​precisa ser erradicada porque “são prejudiciais à saúde”.