novembro 26, 2025
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Primeiro Vice-Presidente do Governo e Ministro das Finanças, Maria Jesus Monteropediu esta quarta-feira explicações ao secretário adjunto de Coordenação e Análise Autônoma e Local das Eleições do PP e ao deputado do Congresso, Elias Bendodosobre se ele sabia, em virtude de sua posição anterior como assessor do Presidente da Junta da Andaluzia, uma alteração no sistema de “controlo” dos contratos de emergência efectuado pelo Serviço de Saúde da Andaluzia (SAS), assunto que está a ser investigado pela justiça.

Montero falou depois de Bendodo lhe ter feito uma pergunta na sessão de controlo do plenário do Congresso dos Deputados sobre a apresentação do Orçamento Geral Público (PGE), e também lhe informou que “todas as sondagens anunciam” que como candidata do PSOE-A à presidência da Junta da Andaluzia nas eleições de 2026, receberá o “pior resultado da história” do partido na comunidade, e já são “faltas” do seu antecessor. Juan Espadas. “Senhor Bendodo, quando um sempre prevê a derrota do outro é porque não tem certeza da sua vitória”, respondeu Montero ao deputado do PP, a quem censurou por se dedicar à aplicação da “lei do funil”.

Segundo ela, por parte do PP, ela e o presidente do governo, Pedro Sanchesdeveria “conhecer todos os detalhes dos processos jurídicos que conhecemos”, relativos ao “caso Koldo” ou ao “caso Cerdan”, enquanto o Presidente do PP-A e da Junta da Andaluzia, Juanma Morenonão ouviu “nada” sobre o que aconteceu ao seu partido no conselho provincial de Almeria durante cinco anos. “É claro que argumentar que você não sabe de nada há cinco anos porque não atendem seu telefone, segundo Moreno Bonilla, tem seu próprio adjetivo”, disse o primeiro vice-presidente, que perguntou a Bendodo se eles já haviam atendido o telefone.

Também perguntou a Bendodo se ele conhecia esta “linguagem codificada” da “Trama PP de Almeria: ir ao dentista, dor de dente ou escovar a boca”. “Esta é a forma e o modus operandi do Partido Popular de Almeria e do Partido Popular da Andaluzia, e vocês não sabem nada”, disparou a Bendodo, a quem perguntou persistentemente se tinha “descoberto alguma coisa” quando era conselheiro presidencial no governo Moreno. “Na sua opinião, O segundo número do governo, como você se dirige a mim, deveria saber de tudo.mas no seu caso, esta regra não se aplica mais a este funil”, acrescentou Montero.

De acordo com declarações prestadas perante o Tribunal de Instrução nº 13 de Sevilha no âmbito da investigação aos contratos de emergência do SAS, Montero indicou que os administradores da administração explicaram que o actual governo autónomo mudou o sistema sobre “controlo ex ante por controlo ex post em alguns contratos médicos que foram realizados à margem da lei, apesar de o Ministério das Finanças ter alertado para a ilegalidade”. Perguntou a Bendodo se tinha conhecimento desta mudança no sistema de “controlo” dos contratos de emergência, uma vez que “há muitas explicações que precisam de ser dadas”.