novembro 29, 2025
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Arquivo – Imagem de arquivo de militares do Exército Ucraniano.

– Juan Moreno – Europa Press – Arquivo

MADRI, 28 de novembro (EUROPE PRESS) –

As agências de inteligência do Reino Unido destacaram esta sexta-feira os “desafios” que as defesas aéreas russas enfrentam face à “capacidade crescente” da Ucrânia de lançar ataques com drones e atingir alvos “efetivamente”, apesar do avanço da Rússia na sua invasão de fevereiro de 2022.

Assim, informaram que Kiev reportou em 5 de novembro um ataque com drones e mísseis a uma base russa localizada em torno do aeroporto de Donetsk – no leste da Ucrânia e sob ocupação russa – “usada para armazenar, fabricar e lançar” dispositivos não tripulados em toda a Ucrânia.

“Um dos edifícios, que se acredita ser usado para armazenar ogivas explosivas, foi destruído no ataque ucraniano, dois outros edifícios foram danificados e o quarto teve danos mínimos no telhado”, explicaram, de acordo com um comunicado publicado pelo Ministério da Defesa britânico na sua conta X na rede social.

A este respeito, apontaram danos na infra-estrutura de lançamento de drones, num depósito de combustível e num depósito de armas, e depois esclareceram que “relatórios de código aberto indicam que mil Geran-2”, o tipo de drones utilizados pelo exército russo, estavam armazenados na base.

“A Rússia começaria a construir esta infra-estrutura de drones e plataformas de lançamento em torno do aeroporto no verão para apoiar a ampliação destas operações contra alvos ucranianos”, disseram as agências de inteligência britânicas.

Salientaram, portanto, que tais ataques “destacam as dificuldades dos sistemas de defesa aérea russos em proteger instalações militares dentro do alcance das crescentes capacidades de drones da Ucrânia, especialmente tão perto das linhas de frente”.

“Além disso, destaca a capacidade contínua da Ucrânia de conduzir ataques aéreos eficazes e combinados contra alvos russos, mesmo quando as forças russas continuam a aplicar pressão em vários pontos ao longo da linha da frente”, concluíram, referindo-se aos avanços russos em várias províncias do leste da Ucrânia.