novembro 29, 2025
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A variante K do vírus influenza, responsável pela promoção da época gripal e pelo rápido aumento da incidência em Espanha, já se tornou a protagonista indiscutível deste arranque epidemiológico. Após a descoberta de um aumento constante no número de casos e três a quatro semanas à frente em comparação com as temporadas anteriores, os especialistas observam que este Variante H3N2 Combina características que explicam a sua expansão acelerada: maior rendimento e alívio parcial da imunidade criada por infecções anteriores ou pela vacina atual.

O virologista Estanislao Nistal, pesquisador e professor de microbiologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de San Pablo CEU, detalha que a variante K acumulou sete mutações que afetam os anticorpos responsáveis ​​por bloquear a infecção. Estas alterações tornam o vírus “menos semelhante às estirpes anteriores incluídas na vacina desta temporada”, tornando mais fácil escapar de alguma imunidade e aumentar a sua propagação. Este comportamento já foi observado no Japão, Reino Unido e América do Norte, onde foi registado um aumento anormal da incidência nas fases iniciais.

Sintomas: febre alta, dores musculares ou tosse seca.

Quanto aos sintomas, Nystal esclarece que “não há sinais clínicos” desta variante. “Os sintomas que causa são semelhantes aos da gripe. Febre alta e repentina, dores musculares, dor de cabeça, tosse seca e cansaço intenso”, descreve detalhadamente o virologista. O tratamento, segundo ele, é habitual. segurar descanse, beba mais líquidos e tome remédio para gripe para aliviar os sintomas desde o momento em que aparecem. “Não há cura para a gripe”, alerta, “mas o tratamento precoce dos sintomas ajuda a minimizar as complicações”.

População em risco

Quanto aos grupos de risco, as crianças pequenas, as pessoas com mais de 65 anos de idade, as mulheres grávidas e as pessoas com sistema imunitário debilitado devem tomar precauções extremas. E embora esta opção Isso não constitui um “aumento pandêmico”representa uma mudança correspondente na linhagem H3N2. “A nova mudança pode afetar a composição das vacinas da próxima temporada”, alerta Nystal.

A vacinação continua ‘essencial’

No entanto, o virologista observa que “a vacinação ainda é necessária”. Embora a sua capacidade de prevenir a infeção seja menor, “continua a ser muito eficaz na proteção contra doenças graves, complicações e hospitalização”. Na verdade, lembre-se que o acúmulo de dados demonstra uma redução de risco de mais de 70% em grupos vulneráveis, mesmo em épocas em que a vacina não é compatível com a variante em circulação. “Uma coisa é que é menos eficaz contra infecções, mas outra é que não protege mais contra doenças graves.”– ele enfatiza.

Quanto ao início da onda gripal, o especialista aponta uma combinação de fatores: alta circulação de crianças após o retorno à escola, cobertura vacinal insuficiente e possibilidade de transmissão da variante K. O quadro espanhol coincide com a situação no resto do hemisfério norte: França, Reino Unido e Japão registam progressos semelhantes e uma clara predominância da variante K, acompanhada por um aumento paralelo do vírus sincicial respiratório, que também está a aumentar.