Na segunda-feira, o Ministério da Educação e Formação confirmou que o instituto onde frequentava um dos dois adolescentes encontrados mortos no sábado em Jaén tinha um protocolo de automutilação em vigor no ano passado e tinha “tomado as medidas adequadas”, segundo um comunicado oficial. Em sua nota, ele não especificou se se referia a Rosmed, de 15 anos, ou a Sharif, de 16, que foram encontrados mortos na manhã de sábado em um parque no centro de Jaén.
O Ministério especificou no seu texto que, no momento do evento, apenas um dos menores estava matriculado na IES San Juan Bosco, na capital Jaén, para o ciclo secundário de formação profissional. Outra aluna, embora inicialmente matriculada, abandonou os estudos em setembro por orientação do Conselho. O IES Santa Catalina, onde cursou no ano passado, possui um protocolo de automutilação.
Segundo o Conselho, o centro “tomou as medidas adequadas para aproveitar as ações anteriormente realizadas no IES El Valle, com a participação do conselheiro e da enfermeira escolar, bem como no ambiente familiar”. O ministério repetiu seu apelo por cautela e calma enquanto aguarda as conclusões da investigação policial. “É hora de estender todo o apoio e carinho nestes dias difíceis às famílias, amigos e comunidade educativa da qual fizeram parte”, afirmou o departamento.