O secretário-geral da Federação Empresarial de Toledo (Fedeto), Manuel Madruga, disse esta segunda-feira que as negociações coletivas dos nove acordos exigidos pelo sindicato CCOO não começarão até que recebam 'desculpas imediatas' por confrontos com empregadores em duas negociações … . Uma delas foi na última sexta-feira, quando O diretor jurídico Fedeto foi insultado duas vezesque presidiu a mesa de negociações, e outro na semana passada em Ciudad Real, durante as negociações do acordo do metal, “com perseguição impiedosa ao presidente do metal. “Ainda lamento não termos agido de forma mais decisiva e não reclamo daquelas pessoas que o intimidaram dessa forma”, explicou Madruga.
Segundo o secretário Fedeto, tais situações não devem se repetir e afirmou que Eles vão pedir proteção à Confederação Empresarial de Castela-La Mancha (Cecam) para que isso não aconteça novamente. “Vou convocar urgentemente o meu corpo diretivo e caberá a eles determinar quais as medidas que tomaremos. Isso pode significar que peçam desculpas e se comprometam a não agir dessa forma novamente ou, se tivermos uma base legal, a enfrentar as consequências finais”, acrescentou.
Madruga realizou essas manifestações depois manifestação de quase 200 delegados do CCOO em Toledoque terminou na porta de Fedeto, exigindo um aumento justo dos salários, e denunciaram que Toledo é uma das províncias onde os salários estão abaixo da média.
“O trabalho dos sindicatos não contraria, mesmo as manifestações de rua, que consideramos muito boas e respeitamos, quando se sentam às mesas de negociação e não fazem o que deveriam fazer. Não Compreendemos tais manifestações num momento em que as mesas de negociação estão fechadas.fecharam sem problemas e aguardamos a abertura das negociações em 2026. E estamos prontos para conversar sobre tudo, claro sobre salários, mas também Queremos falar sobre produtividade e absentismo fraudulento no trabalho. Os sindicatos não querem fazê-lo e penso que precisamos de colocar todas estas questões em cima da mesa em acordos de negociação colectiva que não se limitem a ganhar mais trabalhando menos. É difícil realizar qualquer negociação coletiva nas condições de insegurança jurídica a que o governo espanhol nos submeteu”, sublinhou Manuel Madruga.
Segundo o secretário Fedeto, “não sabemos qual será a próxima ideia do secretário do Trabalho, e isso torna-nos muito cautelosos na mesa de negociação colectiva. E não entendemos que não se tenham manifestado, por exemplo, ao Ministério das Finanças, que aumenta constante e constantemente o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares dos trabalhadores, ou ao Ministério da Segurança Social, que aumenta constante e constantemente as contribuições para os trabalhadores, sem nos permitir, por outro lado, aumentar os salários como poderíamos querer se não tivéssemos esse encargo”, assegurou.
“Estamos prontos para conversar, mas não com qualquer um. E são as comissões de trabalho que devem obrigá-los a prestar atenção a isso. Já durante várias negociações coletivas tivemos ações que podem ser descritas como violência verbal contra representantes do Fedeto nessas mesas de negociação. Já vimos isso muitas vezes, mas O que aconteceu na sexta-feira passada esgotou a nossa paciência.”concluiu Madruiga.