A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, negou esta segunda-feira que a saída do procurador-geral Alejandro Guertz Manero se baseie num confronto ou ruptura nas relações entre eles. “Acho que um período terminou e outro está começando. Concordamos nisso juntos”, resumiu o presidente em entrevista coletiva matinal. Além disso, aproveitou para minimizar as críticas à liderança jurídica à frente da Procuradoria-Geral da República durante os seus sete anos no cargo e insistiu no reconhecimento do seu trabalho e carreira antes de iniciar a sua nova fase à frente da embaixada.
A iminente demissão de Hertz foi cercada de suspeitas quanto aos seus motivos, especialmente porque depois de assumir a presidência a relação entre o procurador escolhido por Andrés Manuel López Obrador e Sheinbaum era desconhecida. O Presidente dissipou tais especulações no Palácio Nacional, negando que houvesse um “motivo grave” que motivasse a mudança de liderança da FGR quando Hertz ainda tinha pelo menos dois anos no cargo. “O principal é o reconhecimento do seu trabalho. O ciclo se fecha, um novo ciclo se abre, e ele representará o México na embaixada”, concluiu Sheinbaum enquanto o jornalista listava as falhas de Hertz, incluindo uma acusação de homicídio por não ter cuidado do irmão do promotor na frente de sua sobrinha e cunhada.
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