dezembro 3, 2025
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Imagem de arquivo de vários veículos da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza.

– Europa Imprensa/Contato/Omar Ashtavi

MADRI, 3 de dezembro (EUROPE PRESS) –

O governo israelita afirmou esta quarta-feira que os últimos restos mortais entregues na terça-feira pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) não correspondem a nenhum dos reféns raptados nos ataques de 7 de outubro de 2023, pelo que garantiu que “não cessará os seus esforços” para garantir a devolução de todos os corpos.

Depois de identificarem os restos mortais, as autoridades israelitas afirmaram que “o Centro Nacional de Medicina Forense determinou que não estão relacionados com nenhum dos reféns falecidos” na Faixa de Gaza, segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“Informamos as famílias dos dois reféns restantes. Os esforços para devolver os seus corpos continuam até que esta missão seja totalmente concluída e eles sejam devolvidos à sua terra natal para um enterro adequado”, diz o texto.

Na terça-feira, o exército israelense confirmou ter recebido “descobertas” não especificadas localizadas na Faixa de Gaza, mas não especificou se eram os restos mortais de outro dos sequestrados nos ataques de 7 de outubro de 2023.

Assim, garantiu que uma vez concluído o processo de identificação, será efectuada a “notificação formal da família” se necessário e no âmbito do acordo alcançado em Outubro para aplicar a primeira fase da proposta dos Estados Unidos para o futuro do sector.

A implementação deste acordo incluiu um cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro, a libertação de 20 reféns sobreviventes e a transferência de 30 reféns mortos. Além disso, Israel libertou cerca de 2.000 palestinianos detidos nas suas prisões e entregou quase 350 corpos de palestinianos detidos após os ataques e a subsequente ofensiva em Gaza.