dezembro 6, 2025
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Arquivo – Imagem de arquivo do exército israelense na entrada do campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia.

– Ayman Nobani/DPA – Arquivo

MADRI, 5 de dezembro (EUROPE PRESS) –

O exército israelita anunciou esta sexta-feira o fim da Operação Cinco Pedras, lançada há dez dias no norte da Cisjordânia, no âmbito de um forte aumento de incursões nos últimos meses que teria resultado na morte de seis “terroristas” e no confisco de fundos alegadamente destinados a “financiar o terrorismo”.

“A Operação Cinco Pedras no norte da Samaria – o nome bíblico para a parte norte da Cisjordânia – terminou”, disse ele, antes de enfatizar que os militares “mataram seis terroristas, prenderam dezenas de pessoas procuradas e interrogaram dezenas de suspeitos adicionais”.

Acrescentou ainda que durante a operação, que incluiu “mais de 30 explosões”, “foram apreendidos centenas de milhares de shekels destinados a financiar ataques terroristas, bem como dezenas de armas, incluindo pistolas, espingardas, metralhadoras, munições e facas”.

O exército sublinhou ainda que as operações destruíram as casas de “dois terroristas” e acrescentou que procura “preservar a liberdade de ação das Forças de Defesa de Israel (IDF) e prevenir a propagação do terrorismo na região”.

As Nações Unidas afirmaram recentemente que mais de mil palestinianos morreram na Cisjordânia às mãos de soldados ou colonos radicais desde 7 de Outubro de 2023, data dos ataques a Israel pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outros grupos palestinianos, embora os nove meses anteriores ao 7-O tenham registado o maior número de mortes palestinianas na Cisjordânia desde a Segunda Intifada, duas décadas antes.