– Europa Imprensa/Contato/Pedro MATTY
MADRI, 6 de dezembro (EUROPA PRESS) –
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, propôs esta sexta-feira a assinatura de acordos de cooperação no domínio da segurança dos cidadãos com os países vizinhos, a fim de reforçar o combate ao crime organizado e propôs a cooperação do sistema policial do país em iniciativas promovidas por outros estados da região com o mesmo objetivo.
“Este é um sucesso que colocamos a serviço da luta contra as gangues criminosas, o crime internacional, o tráfico de drogas… e continuamos vencendo através da lei, da justiça e da paz”, disse o presidente em declarações durante um evento oficial transmitido pela televisão venezuelana.
Maduro vangloriou-se de que a Venezuela conseguiu construir um sistema policial “abrangente” e “científico” e apresentou-se como um modelo de sucesso na erradicação de gangues como o Tren de Aragua ou o Tren del Llano, que agora estão “derrotados, derrotados e desaparecidos”.
Assim, insistiu na sua vontade de colocá-lo ao serviço dos países vizinhos através da troca de informações e de operações conjuntas.
Durante o seu discurso, o presidente venezuelano referiu-se também às sanções impostas pelos Estados Unidos no mês passado ao Trem Aragua, que chamou de organização terrorista, acusando-o de envolvimento no tráfico de drogas, tráfico de seres humanos e lavagem de dinheiro, embora o governo venezuelano tenha afirmado repetidamente que o grupo “não existe mais” no país, chamando-o de parte do passado.
A proposta de Maduro visa reforçar a cooperação em segurança regional através da cooperação em matéria de inteligência e do desenvolvimento de ações conjuntas contra o crime organizado no contexto de uma crescente escalada de bombardeamentos contra navios na região das Caraíbas e do Pacífico contra suspeitos de tráfico de droga dos Estados Unidos que ameaçam lançar ataques contra alvos na Venezuela.