novembro 15, 2025
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A Polícia Nacional, tanto da Esquadra de Parla como da Esquadra Geral da Polícia Judiciária, deteve Victorio, um pecuarista espanhol de 51 anos, por ter permitido pelo menos 50 ovelhas que tinha recolhido em exploração agrícola. O negócio também não tinha licença e, segundo seu próprio depoimento, não era visitado por veterinário desde fevereiro de 2025. Ele foi preso no dia 24 de setembro. A ABC apurou que o homem já havia sido preso em 2015 sob a acusação de iniciar um incêndio florestal.

Tudo começou há dois meses, quando uma mulher passeava com o cachorro na Vereda de Veguillas Torrepozuela, perto da fazenda Valazanca, nos arredores do município. Ele viu uma pilha de carcaças de animais e denunciou anonimamente o número 112. A polícia e os funcionários florestais chegaram lá e realizaram verificações. Das 220 ovelhas, cinquenta morreram. O restante apresentava “sinais de doença”, explicam fontes envolvidas no caso. Alguns tinham problemas respiratórios, claudicação, infecções no úbere e anomalias nos cascos.

A fazenda era um armazém com cercas enferrujadas e quebradas, e o terreno onde os animais eram mantidos era um leito de excrementos não desinfetados. Ele estava alimentando ovelhas na mesma terra, e a palha era de cor preta. Eles também encontraram penas de um pássaro morto na comida. Victorio foi preso sob suspeita de crueldade com animais ou abandono que resultou em morte.

O empresário foi libertado após comparecer perante um juiz, embora apoie as acusações. A operação contou também com a presença de agentes da polícia local e técnicos do departamento de protecção animal do Ministério do Ambiente, Agricultura e Interior da Comunidade de Madrid.

Todos os animais, mortos e sobreviventes, foram retirados da fazenda e levados a instituições para tratamento por veterinários especialistas.

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