No seu apelo, o Palace alegou que outros clubes receberam tratamento preferencial para alterar as suas estruturas de propriedade para entrar na Europa após 1 de março.
Palace destacou o caso de Nottingham Forest. O proprietário Evangelos Marinakis diluiu o controle do clube na preparação para a qualificação para a Liga dos Campeões, à frente do Forest e do Olympiakos.
Numa situação semelhante, a BlueCo, proprietária do Chelsea, emitiu milhões de novas ações em Estrasburgo, caso ambos os clubes acabassem na mesma liga.
O Palace alegou que esta era uma prova de que alguns clubes receberam tempo extra da UEFA para colocar as suas estruturas em ordem.
Isto foi rejeitado pelo CAS, afirmando que não havia nenhuma cláusula nos regulamentos da UEFA que o permitisse.
Porém, não foi testado porque esses clubes não terminaram na mesma competição. Se assim fosse, teria sido um teste ainda maior aos regulamentos.
Isto torna a comunicação da UEFA com os clubes ainda mais importante esta semana, uma vez que procura colmatar totalmente todas as lacunas após 1 de Março.
Os clubes com uma estrutura de propriedade multiclubes que acreditam que existe uma oportunidade de entrar na Europa devem tomar as medidas necessárias para se tornarem compatíveis antes desta data. Caso contrário, a UEFA voltará a agir no próximo verão.
Isto poderia impactar clubes como Manchester United e Nice, que estão na mesma estrutura acionária.