Enquanto os jogadores entravam no lotado Celtic Park e uma comovente versão de You'll Never Walk Alone ecoava pelo estádio, a câmera se voltou para Nancy.
As luzes da discoteca, que se apagavam nessas noites europeias, brilhavam na direção do francês.
Hart disse que o terreno no lado leste de Glasgow é um “lugar especial” nessas ocasiões, mas a atmosfera lá piorou recentemente.
Muito antes de Nancy chegar, o clube estava dilacerado pela desarmonia.
Os acontecimentos do Verão passado – problemas de recrutamento, perturbações na Liga dos Campeões, saída amarga de Brendan Rodgers – lançaram uma longa sombra.
A passagem interina de Martin O'Neill pelo clube trouxe estabilidade, com sete vitórias em oito jogos e um humor melhor.
Mas quando a Roma teve o quarto gol anulado na fase final, na quinta-feira, grande parte da torcida já havia ido para casa. Muitos fãs já viram o suficiente.
“Parte meu coração ver o Celtic Park assim”, disse Hart. “A atmosfera simplesmente não existe. Este é um clube de futebol muito especial, mas só é especial se for unido.
“Não é fácil para um novo gestor e um novo sistema, mas não é ciência de foguetes e Nancy tem que aprender rapidamente.”
Talvez uma coisa em que todas as convicções verdes e brancas concordassem era que a Roma estava prosperando ao galopar para a segunda vitória em Glasgow nesta temporada.
“Não foi bom o suficiente, especialmente no primeiro tempo. Perdemos muitos duelos e muitas bolas erradas”, disse o meio-campista Arne Engels, que perdeu um pênalti no primeiro tempo.
“Sabemos que podemos fazer melhor e esperamos poder seguir em frente porque temos uma final dentro de alguns dias. Temos que manter a cabeça erguida e seguir em frente.
“Cabe a nós responder. Temos que olhar para nós mesmos para continuarmos a ter bom desempenho.”