dezembro 12, 2025
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A Secretaria-Geral do Consumidor rejeitou as alegações da Safe Rental e confirma sanções de 3,6 milhões de euros contra a empresa por seis infrações muito graves e outra classificada como grave. Conforme noticiou esta sexta-feira a organização de consumidores Facua, que participou no procedimento, o departamento chefiado por Pablo Bustinduy rejeitou treze acusações apresentadas pela empresa.

Facua, que reportou sobre Seguro de Aluguel, disse em comunicado que as práticas fraudulentas que encontrou incluíam “a imposição de um suposto serviço de atendimento ao inquilino que oculta a cobrança dos inquilinos dos custos que o proprietário do imóvel deve suportar, a obrigação de subscrever um contrato de seguro residencial da responsabilidade do senhorio, e uma pesquisa de solvência económica, bem como limitar o direito de rescisão do contrato, bem como impor aos inquilinos todos os custos decorrentes de possíveis ações judiciais ou extrajudiciais”.

A decisão da Secretaria-Geral do Consumidor representa a confirmação de sanções para sete infrações à Lei Geral de Proteção dos Consumidores e Usuários e demais leis subsidiárias. Porém, este não é o fim do processo iniciado em 2023, pois a empresa ainda tem a oportunidade de recorrer ao ministro Pablo Bustinduy.

O Seguro de Aluguel tem 30 dias para apresentar essas novas cobranças, às quais o departamento deverá responder no prazo máximo de três meses. Se a resposta for negativa, a sanção entrará em vigor. O Ministério do Consumidor não quis comentar a decisão da Secretaria-Geral.

O Departamento de Defesa do Consumidor anunciou o caso das sanções no final de março, mas nunca mencionou nenhuma empresa específica que defendesse a ação. Então ele se referia a “uma grande agência imobiliária operando em todo o país”. Na verdade, foi a Seguro Rent quem admitiu ter recebido este dossier, que teve de “analisar”, como salientou em conferência de imprensa o CEO da empresa, David Caraballo, que afirmou que a empresa cumpria a norma “à risca”.

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