A simulação foi um tema-chave que surgiu da pesquisa de futebol da Premier League da última temporada, realizada por jogadores, dirigentes, funcionários do clube e torcedores.
A liga disse que “uma abordagem robusta será adotada para lidar com ações destinadas a enganar o árbitro”.
As evidências confirmam isso, com nove advertências em 99 jogos nesta temporada. Trata-se de uma taxa de 0,8 advertências por jogo – a segunda mais elevada de sempre (0,9 em 2012-2013) e o dobro das duas épocas anteriores.
Existe uma regra da FA há muito esquecida na primeira divisão que permite ação retroativa para jogadores que enganarem com sucesso um árbitro.
Isso se aplica apenas a um jogador que comprovadamente usa simulação para ganhar um pênalti. Se não receberem a penalidade, mas não receberem uma advertência, não serão atacados, então é um corredor estreito.
Dois jogadores foram suspensos por dois jogos nesta temporada por enganar um árbitro: Owen Lunt (Crewe Alexandra) e Garath McCleary (Gillingham).
Oumar Niasse, do Everton, e Manuel Lanzini, do West Ham United, foram os únicos jogadores banidos por isso na primeira divisão, logo após sua introdução em 2017, antes que o VAR o tornasse redundante dois anos depois.
Com cada incidente de penalidade sendo avaliado pelo VAR, é efetivamente impossível tomar medidas retroativas na Premier League.
Apenas três jogadores foram amarelos por mergulho depois que uma penalidade foi anulada após uma revisão do VAR: Callum Hudson-Odoi, do Chelsea, em outubro de 2019, Joe Willock, do Newcastle United, em maio deste ano, e Georginio Rutter, do Brighton, no último domingo.
Mas os torcedores veem a simulação como mais do que apenas mergulhar para ganhar um pênalti, por exemplo, segurar o rosto quando há contato com o corpo. Isto ficará impune e não será abrangido por nenhuma iniciativa da FA.