dezembro 16, 2025
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Futuro Oona Chaplin (Madrid, 1986) foi escrito antes de ele nascer e pesa tanto quanto pode pesar o património imaterial, imaterial que moveu pessoas em todo o mundo, geração após geração, e continua a pesar: muito, às vezes até demais. Bisneta Vencedora do Prêmio Nobel de Literatura Eugene O'Neill, neta de Charles Chaplin, filha da atriz Geraldine Chaplin e do diretor de fotografia Patricio Castillo. Se ele não tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, ele deveria herdar uma.

Quem me compara a Chaplin? Ele é um gênio. Ele fez tudo. Dirigiu, compôs, escreveu, editou… Isso é um mito, sem comparação. Isso não é um problema para mim. Sou muito grato a ele, admiro-o. Quando tenho que passar por uma audição, me concentro em dar o meu melhor. Porque se eu começar a pensar nele… estou farto. Não há competição lá. O que é importante para mim é o legado de muito trabalho, esforço e de colocar a alma em tudo que faço”, admite a atriz, que trabalhou em quatro filmes com a mãe, em entrevista à ABC de Madrid.

“Quando você vem trabalhar, você tem que trabalhar. Talvez eu esteja mais acostumado porque tenho o mesmo sobrenome.”

Porque sair de lendas reais não ajudou Una Chaplin a perder os castings destinados aos mortais mais comuns. Última assinatura James Cameron merecia o “presente” de interpretar o indomável Varang em “Avatar: Fogo e Cinzas” graças à cena com Stephen Lang (Miles Quaritch) em uma tenda. “Não sei como está o garfo, mas fiz o teste”, brinca. Também alcançou os resultados de outros projetos internacionais. É uma “mistura de sorte e intuição”, diz ele, algo que não faz “intencionalmente”. É difícil imaginar onde ele teria ido se tivesse feito isso.

O papel atual de Oona Chaplin era Talisa Maegyr, esposa de Robb Stark em Game of Thrones, que morre em casamento vermelhoum dos episódios mais chocantes da série. Ela também era amiga do Dr. Watson de Martin Freeman em um episódio de Sherlock, bem como irmã e amante Tom Hardy em Tabu. Ele também aparece nos créditos do quarto filme Avatar, que vai ao ar em antecipação à exibição de Fogo e Cinzas. “Claro que você precisa participar desses projetos, mas no final das contas, quando você vai trabalhar, você tem que trabalhar. Talvez eu esteja mais acostumada porque tenho o mesmo sobrenome”, diz ela.

A atriz admite que seu objetivo é sempre “honrar o legado” de sua família, embora às vezes sentisse que estavam abrindo para ela “portas” que ela não merecia. “Mas aqui neste mundo ninguém merece nada. Essa coisa é sobre merecer… Ninguém merece nada neste mundo. Isso é o que você tem que fazer… Essa porta vai se abrir para você. Você vai entrar? Como chegar lá? Que contribuição você vai dar? Isso é o que importa. Eu foco nisso porque posso controlar”, diz ele.

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