- O projeto está em sua infância
- Ana Garrido como eixo da narrativa
- Da prefeitura ao exílio
- Origem do caso Gürtel
- Assédio no local de trabalho e ação judicial
A história de como a trama de Gürtel foi descoberta será lançada na televisão como uma série através adaptação audiovisual do livro “Ana vs. Gürtel”A Confidencial Digital aprendeu.
A obra literária, da autoria do psicólogo e escritor Javier Bardon, conta o relato em primeira mão da vida e do percurso jurídico de Ana Garrido, a funcionária que expôs as irregularidades que levaram ao maior caso de corrupção associado ao Partido Popular. O projeto está em fase de negociações e desenvolvimento inicial.
O projeto está em sua infância
Fontes próximas do projeto explicam à Confidencial Digital que a adaptação está “em processo de assinatura” e que está atualmente planeada “em princípio como uma série”, embora o desenvolvimento esteja em fase inicial.
A identidade da produtora, roteiristas, canais de TV ou plataformas não foi divulgada.
Ana Garrido como eixo da narrativa
A obra baseia-se na história contida no livro Ana v. Gürtel, que reconstrói os acontecimentos cometidos por Ana Garrido, funcionária da Câmara Municipal de Boadilla del Monte. A sua queixa interna sobre pagamentos indevidos revelou uma rede de corrupção que operava em várias administrações governamentais e empresas que acabou por ficar conhecida como a conspiração Gürtel.
Da prefeitura ao exílio
A história começa na Costa Rica, onde Ana Garrido viveu no exílio após denunciar os acontecimentos. Ela permanece lá por quase dois anos até receber um telefonema da Espanha, convocada como testemunha-chave no tribunal.
A partir daí, a história avança através de um grande flashback que reconstrói sua chegada à prefeitura, o contexto do boom imobiliário e a descoberta das primeiras irregularidades administrativas.
Origem do caso Gürtel
O livro e sua adaptação mostram como Garrido começou a documentar contratos, projetos de lei e decisões administrativas após ser rejeitado em determinadas premiações. Este material, recolhido de forma sistemática, acabou por chegar às autoridades políticas e judiciais, o que intensificou as investigações policiais, as ações da UDEF e os julgamentos no Tribunal Nacional.
Assédio no local de trabalho e ação judicial
Após o início do caso, Ana Garrido regressou a Espanha para trabalhar. A narrativa reflete o tempo que passou isolado no trabalho, a falta de apoio interno e a cobertura de sua história na mídia.
A história também reflecte as acções de jornalistas, conselheiros da oposição e do poder judicial durante o julgamento.