dezembro 17, 2025
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longevidade não é pergunta felizmente, mas hábitos. Embora a genética desempenhe um papel, acredita-se que os fatores de estilo de vida também desempenhem um papel. Com a idade, têm um impacto muito maior na esperança de vida e na saúde geral.. Assim, a alimentação, o exercício ou as relações familiares são alguns dos ingredientes que contribuem para viver mais e melhor.

No entanto, é importante considerar que o envelhecimento é contextual e depende de onde você cresce, da sociedade em que cresce, do ambiente em que se move e das decisões que toma.

A ciência diz-nos cada vez mais sobre a luta para expandir as fronteiras da vida, não só tentando inverter a idade biológica, mas também uma forma de alcançar centenários sem declínio cognitivo e com razoável autonomia física. E recentemente, têm surgido vários estudos na comunidade científica que associam claramente a esperança de vida à massa muscular e à qualidade de vida. Além dos benefícios estéticos, o músculo é um tecido importante para a saúde, prevenção de doenças e envelhecimento saudável.

“Se você comparar alguém com boa massa muscular com outra pessoa fraca, esta última tem um risco 250% maior de morrer.”

José Hernández Poveda, especialista em longevidade e divulgador nas redes sociais, insiste que a preservação e o fortalecimento muscular podem ser um dos fatores mais determinantes para preservar a autonomia, prevenir doenças e prolongar a vida.

Em uma de suas últimas publicações em plataformas digitais, neurocirurgião especializado em medicina preventiva reflete sobre estudos que acompanharam milhares de pessoas nas últimas décadas.

“Se você comparar uma pessoa com boa massa muscular com outra fraca, esta última tem um risco de morte 250% maior”, explica o especialista no podcast de Carlos Roca, no qual aprofunda o fato de que “A fraqueza aumenta mais o risco de morte do que fumar”fato que surpreende até quem está acostumado a ouvir falar dos perigos do tabaco, da hipertensão ou do diabetes.

  • Prevenção da sarcopenia

  • A massa muscular combate a sarcopenia, a perda progressiva de massa muscular com a idade que reduz a força e a mobilidade. Mantê-lo através do treinamento de força reverte esse processo, mantendo a independência diária.

  • Melhor equilíbrio e mobilidade.

  • Músculos fortes melhoram o equilíbrio e a coordenação, reduzindo a probabilidade de quedas e fraturas em idosos. Isso permite que você realize atividades cotidianas, como subir escadas, sem riscos.

  • Fortalecendo Ossos

  • O exercício muscular estimula a densidade óssea, prevenindo osteoporose e fraturas. O estresse nos ossos durante o exercício promove a formação de novo tecido ósseo.

  • Benefícios metabólicos

  • Melhora a sensibilidade à insulina e regula os níveis de glicose, prevenindo o diabetes tipo 2. Um metabolismo mais ativo ajuda a controlar o peso e a reduzir doenças crónicas.

  • Maior independência funcional

  • Isto facilita as tarefas diárias, como ficar em pé ou carregar peso, mantendo a independência e retardando a dependência dos cuidadores. Isso melhora a qualidade de vida geral.

  • Saúde mental e emocional

  • Libera endorfinas, reduz a depressão e a ansiedade e promove a socialização. Melhora o humor e a autoestima, combate o isolamento na velhice.

  • Preditor de longevidade

  • A força muscular é superior a fatores como hipertensão ou diabetes na previsão de baixa mortalidade. Especialistas como Hernandez Poveda o chamam de “órgão da longevidade”.

A literatura científica recente confirma A importância dos músculos como órgão metabolicamente ativo e protetor. A massa muscular influencia a regulação da glicose, a sensibilidade à insulina e a função imunológica. Além disso, está fortemente associado à saúde óssea, à função cognitiva e à prevenção de quedas em idosos.

Vários estudos longitudinais, como os publicados em revistas como The Lancet ou Journal of Gerontology, demonstram que A força muscular é um dos melhores indicadores de longevidadeainda mais do que a pressão arterial ou o índice de massa corporal.

Treinamento de força, “uma forma de medicina preventiva”.

Outros especialistas em longevidade partilham este sentimento. O médico e defensor Sebastian La Rosa, conhecido nas redes sociais pelos seus conselhos sobre bem-estar holístico e envelhecimento saudável, concorda que a qualidade da nossa velhice é moldada décadas antes. O especialista destaca que a manutenção da massa muscular não depende apenas do treino, mas também da ingestão suficiente de proteínas, do bom sono e de um estilo de vida ativo.

Por sua vez, Marcos Vazquez, autor do popular blog Fitness Revolucionario, promove a mesma ideia há mais de uma década. “O músculo é o órgão da longevidade”, repete nas suas publicações, e defende que o treino de força deve ser considerado uma “forma de medicina preventiva”. Segundo Vasquez, o treinamento de força não é uma questão de estética, mas de saúde pública: reduz o risco de doenças metabólicas, aumenta a estabilidade óssea e melhora a composição corporal mesmo na velhice.



Referência