O ex-policial de Nova Gales do Sul, Peter Ryan, morreu, deixando um legado de reforma na força.
Nomeado em 1996 pelo primeiro-ministro Bob Carr para restaurar a confiança do público depois da Comissão Wood Royal sobre a corrupção policial, o oficial nascido no Reino Unido liderou a força durante um dos seus capítulos mais turbulentos.
ASSISTA ACIMA: O principal policial de NSW contratado para reprimir a corrupção morreu.
Receba as novidades do aplicativo 7NEWS: Baixe hoje
O mandato de Ryan foi marcado por reformas e controvérsias. Embora tenha sido elogiado por modernizar o serviço, ele se tornou um pára-raios para críticas de rivais no governo e até mesmo no mundo do crime.
Ele serviu como Comissário até 2002, renunciando dois anos antes do término de seu contrato.
Seu acordo salarial e de reeleição gerou debate político, tornando-o um dos servidores públicos mais bem pagos do país na época.

Antes de chegar à Austrália, Ryan teve uma carreira distinta no Reino Unido, desde os seus primeiros dias como cadete em Lancashire até cargos seniores em Londres durante o atentado ao Harrods e mais tarde como Chefe da Polícia de Norfolk.
Ele também foi o primeiro Diretor Nacional de Treinamento Policial da Grã-Bretanha.
Depois de deixar a Polícia de Nova Gales do Sul, Ryan trabalhou internacionalmente como consultor de segurança, inclusive assessorando o Comitê Olímpico Internacional e supervisionando a segurança dos Jogos de Atenas.
Seu serviço foi reconhecido com inúmeras homenagens, incluindo a Medalha da Polícia da Rainha e elogios por seu trabalho de segurança olímpica.
Ryan é lembrado como um reformador que liderou a Polícia de Nova Gales do Sul durante a crise, deixando um legado que continua a moldar a força até hoje.
Ele deixa sua esposa e filhas.