A juíza Dana chamou a depor como testemunha Pepe Morgan, que se descreve como advogado em licença e trabalha como assessor do PP nos tribunais de Valência e que acompanhou o chefe de gabinete de Carlos Mason, ex-secretário regional de José Manuel Cuenca, no seu depoimento de 12 de dezembro.
O magistrado concorda com a diligência oferecida pelo advogado Ximo Esteve, que processa uma das acusações privadas do caso e suspeita que Morgan possa ter prestado algum aconselhamento jurídico à testemunha.
O vereador do PP afeto à primeira secretaria do conselho do parlamento regional disse que acompanhou Cuenca ao tribunal de Catarroja por amizade. Morgan entrou na sala acompanhando uma testemunha e permaneceu na entrada do tribunal durante todo o seu depoimento.
José Manuel Cuenca prestou depoimento sobre este assunto pela segunda vez depois de ter sido incluído no caso o documento notarial da ex-vereadora Salomé Pradas, investigada no processo, bem como mensagens de WhatsApp que lhe foram enviadas pelo chefe de gabinete do maçom, que lhe ordenava não restringir a população.
O juiz convocou Cuenca pela terceira vez para confrontar Pradas, com base em relatos conflitantes entre o ex-assessor e o ex-alto funcionário presidencial.