A morte de um homem de 33 anos na madrugada de 8 de agosto numa casa em Chiclana (Cádiz) já tem explicação da polícia. A Guarda Civil informou ter detido na terça-feira cinco pessoas envolvidas no crime, que ocorreu na frente do companheiro da vítima, de 19 anos, e de seus dois filhos pequenos. Os presos foram até a casa para tentar roubar uma “quantidade substancial” de maconha, que eles acreditavam ter sido deixada sem vigilância.
O incidente ocorreu às cinco da manhã desta sexta-feira. Sete pessoas entraram na casa, localizada no Caminho de la Perdiz, “com extrema violência”. Eles procuravam localizar uma quantidade de maconha e, em algum momento, vários tiros foram disparados de pelo menos duas armas. Um deles atingiu o dono da casa e causou sua morte imediata na frente dos filhos e da companheira. Durante a fuga, os agressores roubaram um carro e levaram duas malas grandes.
A investigação, batizada de Operação Agileo, levou três meses para desvendar o que aconteceu naquela noite. A responsável pelo crime é uma organização que se mudou dos arredores de Sevilha após receber a informação de que poderia armazenar drogas nesta casa sem muita segurança. O grupo tinha funções divididas: a parte de Puerto Serrano coletava informações; outros, tendo terminado de confirmar a informação, observaram e seguiram o alvo; e o terceiro grupo assumiu o ataque.
A Unidade de Crimes contra Pessoas e Homicídios da Guarda Civil de Cádiz, responsável pela investigação, recolheu “numerosas provas” durante 15 buscas domiciliárias realizadas em Puerto Serrano (Cádiz) e nas cidades sevilhanas de Guillen, Alcala del Rio, Carmona e na capital Sevilha.
Cinco detidos são acusados de homicídio, participação em organização criminosa, posse ilegal de armas e roubo com violência em edifício residencial. A operação continua aberta e não se pode descartar mais prisões.