Raramente uma formação foi tão debatida como o sistema 3-4-2-1 de Ruben Amorim.
O antigo treinador do Sporting tem defendido consistentemente o sistema que tanto sucesso lhe trouxe em Portugal. A certa altura, ele chegou a afirmar que o Papa não conseguia convencê-lo a mudar isso.
Anúncio
Ultimamente, porém, as palavras de Amorim suavizaram-se para uma afirmação de que ele mudaria se sentisse que era a coisa certa a fazer.
Esta foi a noite.
Só nos últimos vinte minutos é que o bebé foi atirado fora juntamente com a água do banho, quando Lisandro Martinez entrou e Diogo Dalot tornou-se lateral-direito.
Mas inicialmente Amad Diallo não regressava com tanta frequência e, quando o fez, o homem da Costa do Marfim – que, tal como Bryan Mbeumo, mas não Noussair Mazraoui, foi autorizado a jogar tão perto da Taça das Nações Africanas – parou em Leny Yoro em vez de fora.
Ele marcou a ocasião com um cabeceamento à queima-roupa e, quando o remate manso de Casemiro foi empurrado para a própria baliza por Djordje Petrovic, os adeptos da casa responderam com uma recepção no final do tempo tão entusiasmada como qualquer outra neste campo esta temporada.
Eles não sabiam o que viria a seguir.