dezembro 3, 2025
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José Luis Abalos luta de Soto del Real contra Francine Armengol. O ex-ministro dos Transportes atacou o presidente do Congresso porque acredita que não está protegendo seus direitos como deputado, para não entrar em conflito com o Supremo.

Ex-ministro Transporte publicou uma nova mensagem em sua famosa história “Em Nome de Abalos”'. Um texto que vem acompanhado de vários documentos que apresentou e aos quais o Conselho do Congresso dos Deputados ainda não respondeu.

Assim, o antigo líder socialista recorda que no dia 20 de novembro publicou uma carta em que falava sobre “a obrigação do poder judicial de comunicar as suas decisões e sentenças que nos dizem respeito, deputados”.

Ele pediu a ambas as autoridades que indicassem se compartilham os critérios restritivos estabelecidos pelo investigador da segunda câmara do Supremo Tribunal Federal para suas comunicações relativas a processos judiciais que me afetam; “Convocar o Conselho Geral do Congresso a informar sobre o alcance da referida cláusula estatutária e, por fim, exigir que o Tribunal notifique suas decisões específicas nos referidos casos de acordo com o que prescreve o regulamento da Câmara”, diz o documento.

Apesar disso, Abalos esclarece que com a anuência da diretoria, recebeu apenas carta datada de 25 de novembro de 2025. “Livrar-se de me responder e tomar decisões sobre as questões que coloco e, surpreendentemente, eles me dão uma resposta completamente ridícula e me encaminham para a Arte. 12 do Regimento, que se refere à atuação da Presidente em caso de prisão de deputado ou ação judicial que possa interferir em seu mandato, e estabelece que ela deverá tomar as medidas necessárias para proteger os direitos e prerrogativas do parlamentar.

“E pergunto-me, estupefato, o Conselho do Congresso já sabia no dia 25 que no dia 27 de novembro ele ia ser detido e enviado para a prisão?”

“E pergunto-me, estupefato, será que o Conselho do Congresso já sabia no dia 25 que no dia 27 de novembro iam prendê-lo e mandá-lo para a prisão? Que medidas do Presidente protegeram os meus direitos e prerrogativas como legislador durante todo o meu julgamento?” – pergunta Ábalos.

Concluindo, Abalos lembra que ainda espera que Armengol dê uma “resposta clara” às suas perguntas iniciais. “Eu não gostaria que as pessoas pensassem mal de mim esse silêncio em relação à minha carta é uma resposta à inação por demora na decisão, para não ter que me responder ou confrontar o Supremo”, finaliza.