dezembro 13, 2025
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MADRI, 13 ANOS (EUROPE PRESS)

O presidente da Bielo-Rússia, Alexander Lukashenko, anunciou indultos a 123 presos políticos, incluindo o ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Ales Bialiatski, depois que os EUA suspenderam as sanções às exportações de minério de potássio da Bielorrússia.

Bialiatski é o fundador da ONG Centro de Direitos Humanos Viasna, especializada no acompanhamento da situação dos direitos humanos na Bielorrússia, e foi esta organização que confirmou esta informação no seu site. Além disso, o ex-vice-presidente da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) Valentin Stefanovich e o advogado Vladimir Labkovich foram libertados.

O Tribunal Leninsky de Minsk condenou o bielorrusso, vencedor do Prémio Nobel da Paz, a dez anos de prisão em 2023 por contrabando e pertença a um grupo organizado.

“De acordo com os acordos alcançados com o presidente dos EUA, Donald Trump, e a seu pedido, em conexão com o levantamento de sanções ilegais contra a indústria de potássio bielorrussa impostas pela administração do ex-presidente dos EUA (Joe) Biden (…), o chefe de estado decidiu perdoar 123 cidadãos de vários países condenados ao abrigo das leis da República da Bielorrússia por vários crimes, incluindo espionagem, terrorismo e atividades extremistas”, foi informado o presidente bielorrusso.

O anúncio do levantamento das sanções foi feito pelo enviado de Trump ao país, John Cole, num gesto a um grande aliado do presidente russo, Vladimir Putin, que abre o acesso a uma das maiores fontes de rendimento do país.

“Isto parece-me um bom passo. Vamos levantá-las agora”, disse Cole após reunião com Lukashenko, antes de confirmar que se as negociações para garantir a libertação dos presos políticos na Bielorrússia correrem bem, como demonstrado pela última entrega deste sábado, Trump levantará gradualmente outras sanções.

“À medida que as relações entre os dois países se normalizam, mais e mais sanções serão levantadas”, acrescentou Cole a este respeito.

Tendo em conta as decisões tomadas pelo Presidente da Bielorrússia no final de Novembro, o número total de pessoas perdoadas é agora de 156 pessoas. Entre eles estão cidadãos da Grã-Bretanha, EUA, Lituânia, Ucrânia, Letónia, Austrália e Japão.

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