novembro 25, 2025
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Insurreição A semana começou com a visita de Tony, Sulami e Chule, protagonistas Cidade sem donofilme baseado em Cañada Real do ponto de vista dos seus vizinhos. Os três moram lá, e Broncano os convidou para seu programa para destacar o sério problema de fornecimento de eletrônicos que assola a região há seis anos.

“Até recentemente, vocês não eram atores”, comentou o apresentador. “Correto”, respondeu Sulami. “Conheço esta área, já estive lá várias vezes.”– continuou o homem de Jaén, o que surpreendeu o mais novo. “Por que?” ele perguntou. “Eu morava no bairro e tenho amigos que moram lá e vão e vêm”, explicou Broncano.

Cada um trouxe o seu presente ao apresentador: “Sulami”, um lenço feito à mão e um livro do fotógrafo Manuel Rojas, que através de imagens conta a situação na Cañada Real; Chula é uma vara e Tony é uma lâmpada sem gás. “Então você verá como as pessoas conseguem ficar em casa”, ele explicou.

Por sua vez, Broncano deu-lhes prateleira para guardar prêmios ganhos com um longa-metragem. “Enquanto eles os guardam, para que não fiquem feios, colocamos um pouquinho neles. Quando eles chegam, você os tira. Para que pareça um pouco”, disse um homem de Jaén.

O comunicador quis abordar o tema da luz antes que os convidados falassem sobre seu projeto cinematográfico. “Seis anos sem electricidade (…) Alguma coisa terá de ser feita”, disse. “Fique atento ao que vai acontecer”, respondeu Chule. “Mas é escandaloso “Isso é falado de vez em quando, mas não é dada importância suficiente.” – reclamou Broncano, que queria saber o que fazem diariamente para iluminar os setores.

“Usamos placas, geradores a gasolina (…)”, explicou Chule. “E muitas famílias”, acrescentou o apresentador. “8.000, e metade são crianças.” – destacou Sulami, que quis fazer uma declaração sobre a situação na Cañada Real.

“Foi muito bem recebido não só pelos ciganos, mas também pelos Payos e por todos os grupos étnicos (…) Estamos muito orgulhosos que nos tenham visto, e que o que é mau em La Cañada não é só que não há electricidade, mas nós também estamos lá, pessoas com os nossos próprios problemas (…) É por isso Neste filme mostramos que também somos pessoas.“, disse ele.